Movimentos sociais aproveitam marcha Veta Dilma para prostestar contra a demolição do Museu do Índio

Dezenas de integrantes de movimentos sociais fizeram um protesto contra a política de remoções do governo do estado, principalmente contra a demolição do antigo Museu do Índio, durante a passeata que pede o veto da presidenta Dilma Rousseff ao Projeto de Lei 2565/11, que redistribui os royalties do petróleo entre todos os estados e municípios […]

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Dezenas de integrantes de movimentos sociais fizeram um protesto contra a política de remoções do governo do estado, principalmente contra a demolição do antigo Museu do Índio, durante a passeata que pede o veto da presidenta Dilma Rousseff ao Projeto de Lei 2565/11, que redistribui os royalties do petróleo entre todos os estados e municípios da federação.

Manifestantes, apoiados por índios de várias etnias, que ocupam o prédio do antigo museu, ameaçado de demolição para dar lugar a um estacionamento, ao lado do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, protestaram contra o governador do Rio, Sérgio Cabral.

Por vários momentos, houve tumulto entre os integrantes do protesto e militantes de movimentos que apoiam o veto da presidenta ao projeto de lei. Faixas e cartazes chegaram a ser rasgados, entre empurrões e discussões acaloradas. Uma mulher chegou a ser detida por policiais militares.

O cacique Carlos Tukano, que lidera a ocupação do antigo Museu do Índio, pediu a preservação do imóvel, construído em 1910. O prédio também foi sede do antigo Serviço de Proteção ao Índio, chefiado pelo marechal Cândido Rondon.

“Nossa presença aqui é para ele [Sérgio Cabral] não esquecer da gente. Para [o governador] não demolir o nosso espaço, que une culturas milenares. Os royalties são um problema dele, que esqueceu de investir na preservação dos povos indígenas”, disse o líder Tukano.

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