Move afirma que cumpriu determinações judiciais no show de David Güetta

A assessoria jurídica da Move negou as acusações da Promotoria da Vara da Infância e Juventude de Campo Grande sobre falsidade ideológica, venda de bebidas alcoólicas para adolescentes e trabalho infantil nas dependências do show de David Güetta, na madrugada de hoje (17), no Jockey Club. O promotor de Justiça, Sergio Harfouche, esteve no evento acompanhado de […]

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A assessoria jurídica da Move negou as acusações da Promotoria da Vara da Infância e Juventude de Campo Grande sobre falsidade ideológica, venda de bebidas alcoólicas para adolescentes e trabalho infantil nas dependências do show de David Güetta, na madrugada de hoje (17), no Jockey Club. O promotor de Justiça, Sergio Harfouche, esteve no evento acompanhado de fiscais para verificar a entrada de menores na festa.

“Garanto que não houve vendas de bebidas alcoólicas, pois eu mesmo, orientado pelo promotor, conversei com os funcionários do bar. Ele (Harfouche) disse também que viu cinco jovens saírem do local em coma alcoólico, mas ele não é médico para dar o atestado e, se realmente eles beberam, podem ter sido outras pessoas que compraram, isso que precisa ser investigado”, afirmou o advogado da Move, Fábio de Melo Ferraz.

Ainda de acordo com a assessoria jurídica, o promotor teria informado que recebeu denúncias de que jovens e adolescentes teriam trabalhado no bar durante a apresentação do DJ. “Nós trabalhamos em parceria com a Promotoria, eles tiveram autonomia total para verificar e não encontraram nenhuma irregularidade”, rebateu o advogado.

O promotor ainda teria informado que acusaria a Move por falsidade de documento público, já que o pedido de alvará seria para a expectativa de sete mil pessoas, mas que o público foi de 12 mil. A assessoria informou que o pedido de alvará ocorreu em cima da estimativa e que foi feito muito antes da data do show, mas que no início desta semana teria informado a venda dos 12 mil ingressos.

“Os menores estavam com a autorização dos pais, então não houve nenhuma irregularidade. Também não foram registrados incidentes. O MPE (Ministério Público Estadual) deveria incentivar a cultura e não tentar promover essas discussões. E se essas acusações se tornarem concretas é bom que a Promotoria tenha uma base forte, para que a situação não se reverta”, afirmou Fábio Ferraz.

Outro problema apontado pela Promotoria é que o show teria que acabar às 4h de sábado, mas ele foi estendido. O advogado explica que o fato realmente ocorreu, mas foi apenas para que evitasse confusão, já que o público estava interagindo com o DJ e que o termino imediato poderia causar tumulto. O show, de acordo com a Move, teria acabado às 4h30.

O Midiamax tentou contato com o Promotor de Justiça Sergio Harfouche desde a manhã deste sábado, mas não obteve resposta. David Güetta está no Brasil para uma turnê de sete shows que acaba no próximo dia 19 de novembro, no Rio de Janeiro.

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