Morre no Rio, aos 86 anos, o escritor Autran Dourado

O escritor mineiro Autran Dourado, ganhador dos principais prêmios de literatura da língua portuguesa, morreu na manhã deste domingo (30), aos 86 anos, em sua casa, no bairro de Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. Natural de Patos de Minas, Waldomiro Freitas Autran Dourado escreveu seu primeiro livro, Teia, em 1947, e depois publicou […]

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O escritor mineiro Autran Dourado, ganhador dos principais prêmios de literatura da língua portuguesa, morreu na manhã deste domingo (30), aos 86 anos, em sua casa, no bairro de Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. Natural de Patos de Minas, Waldomiro Freitas Autran Dourado escreveu seu primeiro livro, Teia, em 1947, e depois publicou mais 16 romances.
Entre as obras, destaques para O Risco do Bordado(1970), ganhador do prêmio Pen Club do Brasil, e As Imaginações Pecaminosas, vencedor do Prêmio Goethe de Literatura do Brasil, em 1981, e do Prêmio Jabuti, em 1982.

Autran Dourado foi reconhecido com o Prêmio Camões, em 2000, pelo conjunto de sua obra, em uma iniciativa conjunta dos governos do Brasil e de Portugal, e finalmente foi o vencedor do Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras (ABL), em 2008.

Formado em Direito, trabalhou como taquígrafo e jornalista, profissão que o levou ao cargo de secretário de Imprensa do ex-presidente da República Juscelino Kubitschek, de 1958 a 1961.

O escritor mantinha uma conta no Twitter, onde publicou, em 21 de setembro, uma de suas últimas frases: “escrever é uma imitação. A gente escreve feito um menino que vê o livro como um brinquedo e pensa ah, eu quero um”.

O velório de Autran Dourado aconteceu no Cemitério São João Batista, onde foi sepultado às 16h.

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