Mercosul: documento final destaca adesão da Bolívia, desafios e homenagem a Niemeyer
O Comunicado Conjunto dos Estados Parte e Associados do Mercado Comum do Sul, assinado hoje (7), pelos participantes da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, tem 61 itens, entre eles, o acordo para ingresso da Bolívia no bloco, embora o ato seja ainda simbólico, pois depende de uma série de etapas e aprovação dos […]
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O Comunicado Conjunto dos Estados Parte e Associados do Mercado Comum do Sul, assinado hoje (7), pelos participantes da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, tem 61 itens, entre eles, o acordo para ingresso da Bolívia no bloco, embora o ato seja ainda simbólico, pois depende de uma série de etapas e aprovação dos parlamentos dos países membros. Também são destaques o ingresso da Venezuela no grupo e a concessão do título de Cidadão Ilustre Post Mortem ao arquiteto Oscar Niemeyer, morto há dois dias.
O texto final diz que os líderes políticos da região reiteram os esforços para o desenvolvimento integral, o combate à pobreza e à exclusão social em busca da consolidação da democracia. O documento cita ainda os impactos da crise internacional e ressalta que os países em desenvolvimento são propulsores do crescimento econômico.
Na primeira parte do documento, informa-se que os países do Mercosul devem se empenhar na formação de um pacto global em favor da recuperação econômica e do emprego. Para o bloco, é fundamental estimular a complementação produtiva das estruturas econômicas existentes.
Em resposta à disputa entre o governo argentino e a Justiça de Nova York sobre o pagamento de uma dívida aos fundos, o texto apela para a “necessidade de limitar as ações”. Segundo o documento final da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, a disputa não pode afetar, nem colocar em risco a estabilidade financeira dos países da região.
Além da presidenta Dilma Rousseff, assinaram o documento final os presidentes Cristina Kirchner, da Argentina; José Pepe Mujica, do Urugua; Rafael Correa, do Equador; Evo Morales, da Bolívia; Donald Ramotar, da Guiana; e Desi Bouterse, do Suriname; além da vice-presidenta do Peru, Marisol Cruz, e dos vice-chanceleres Alfonso Silva, do Chile; e Monica Lanzetta, da Colômbia; e do ministro de Minas e Energia da Venezuela, Rafael Ramírez.
O Mercosul é formado pelo Brasil, pela Argentina, pelo Uruguai, pela Venezuela e pelo Paraguai – que está suspenso do bloco até abril de 2013. O Chile, o Equador, a Colômbia, o Peru e a Bolívia estão no grupo como países associados.Com os venezuelanos, o Mercosul passa a contar com Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 3,32 trilhões. A população soma 275 milhões de habitantes.
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