Meia Jadson vence ação judicial contra o Google

O meia são-paulino Jadson venceu uma ação judicial movida contra o site de relacionamentos Orkut, que é gerido pelo Google. A sentença da primeira instância foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Jadson iniciou o processo ainda em 2009, quando descobriu, em julho daquele ano, que havia sido criado um perfil falso seu […]

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O meia são-paulino Jadson venceu uma ação judicial movida contra o site de relacionamentos Orkut, que é gerido pelo Google. A sentença da primeira instância foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

Jadson iniciou o processo ainda em 2009, quando descobriu, em julho daquele ano, que havia sido criado um perfil falso seu na rede social. Um mês depois, o Google recebeu notificação para retirar o perfil do ar, o que não foi atendido. A empresa alegou na época que a criação do perfil não infringia as regreas de utilização do site.

“Uma das grandes preocupações dos esportistas de alto nível é a proteção da imagem perante o grande público. Ao ser identificado esse perfil falso, tomamos a imediata providência de notificar o Orkut/Google, que não retirou o perfil falso no prazo estipulado. Não tínhamos outra alternativa senão a ação judicial, que continha um pleito liminar para a retirada do mesmo e cunho indenizatório”, disse o advogado do jogador, Marcelo Robalinho, por meio da assessoria do atleta.

“O Jadson foi vitorioso na primeira instância e agora o Tribunal de Justiça confirmou a decisão. Ainda cabe recurso para Brasília. Interessante ainda nesse caso, foi que conseguimos dar ao Jadson um status de consumidor por equiparação, o que possibilitou uma série de entendimentos processuais favoráveis a ele pelo Código de Defesa do Consumidor”, completou Robalinho.

O perfil foi descoberto por meio de uma varredura nas mídias sociais realizada pela empresa que gerencia a carreira de Jadson, a Think Ball, que cointou também com ajuda de amigos, familiares e colaboradores do clube do jogador em 2009, o Shakhtar Donetsk (UCR).

A decisão sobre o caso ainda não é definitiva, cabendo recurso no Superior Tribunal de Justiça ou Supremo Tribunal Federal.

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