Médicos do Hospital Vida confirmam possibilidade de demissão em massa
A categoria reivindica melhores de condições de trabalho no Hospital Vida em Dourados, que está com falta de leitos e atendendo pacientes nos corredores
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A categoria reivindica melhores de condições de trabalho no Hospital Vida em Dourados, que está com falta de leitos e atendendo pacientes nos corredores
Os médicos do Hospital da Vida, no município de Dourados – distante a 225 km de Campo Grande, reivindicam melhores condições de trabalho e prometem um pedido de demissão em massa caso não haja uma proposta real de melhoria por parte do poder público. A fonte do problema é a falta de repasses condizentes com o número de atendimentos. O corpo clínico é composto por 150 médicos e o hospital é responsável pelo atendimento de 800 mil pessoas. O diretor clínico, Luiz Carlos de Arruda Lemes, explicou que não há condição de continuar trabalhando, uma vez que tudo o que ocorrer de errado com os pacientes será de responsabilidade dos médicos.
Arruda afirmou que a situação do hospital é de penúria. “Nossa situação está crítica. Faltam leitos, têm pacientes sendo atendidos no corredor, além de que, tudo o que ocorrer de errado no atendimento aos pacientes, são os médicos que responderão processo na Justiça. É o principal hospital de Dourados e está abandonado, em situação de penúria”, lamentou.
Ontem (14), a comissão de honorários – composta por 12 médicos – esteve reunida com a secretaria de municipal de saúde, Silvia Bosso, a qual sinalizou positivamente a respeito de melhores condições de trabalho. Na próxima terça-feira, o corpo clínico vai se reunir com a comissão de honorários para tomar conhecimento do que foi conversado com a secretária e decidir quais medidas serão tomadas. “Aparentemente houve um aceno positivo, mas até que tudo esteja decidido a possibilidade de demissão em massa não está afastada”, destacou Arruda.
Para Conselho Municipal de Saúde está faltando dinheiro para melhorar atendimentos
O presidente do Conselho de Saúde, Demétrius do Lago Pareja, disse que a reivindicação do corpo clínico do Hospital da Vida não é uma simples cobrança estrutural, mas sim de dinheiro que está faltando para a saúde da região. “Além do atendimento de urgência e emergência, o hospital faz 10 mil consultas quando deveria fazer quatro mil. Hoje a situação chegou a um gargalo que, ou se coloca dinheiro, ou fecha as portas. O Hospital da Vida é o grande pronto socorro da região. Pessoas de Nova Andradina, Ponta Porã, Jardim, Mundo Novo e outras, têm que vir para cá para serem atendidas pelo SUS”, conta.
Segundo Demétrius, enquanto o Hospital da Vida recebeu R$ 11 milhões durante todo ano de 2011, o Hospital Regional recebe R$ 10 milhões por mês. “Em um mês o HR recebe o que Dourados ganha em um ano. O que os médicos estão pedindo é justamente isso, uma revisão do financiamento do serviço”, disse. O diretor do corpo clínico explicou que mesmo que o HR tenha outras funções como programa de residência médica, por exemplo, o Hospital Vida não perde em nada em números de produtividade e atendimentos.
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