Mário César colhe mais assinaturas de apoio e é o virtual presidente da Câmara

Dos 29 parlamentares, 20 teriam aderido ao projeto e o plano é fechar o dia com o apoio dos 21 vereadores eleitos pela coligação liderada pelo PMDB

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Dos 29 parlamentares, 20 teriam aderido ao projeto e o plano é fechar o dia com o apoio dos 21 vereadores eleitos pela coligação liderada pelo PMDB

Candidato do governador André Puccinelli (PMDB), o vereador Mário César (PMDB) ampliou, neste domingo (30), o número de assinaturas de apoio e é o virtual presidente da Câmara Municipal de Campo Grande.

Dos 29 parlamentares, 20 teriam aderido ao projeto e o plano é fechar o dia com o apoio dos 21 vereadores eleitos pela coligação liderada pelo PMDB.

“Acabou a eleição e o PMDB continua no comando da Câmara”, anunciou o atual presidente do Legislativo, vereador Paulo Siufi (PMDB). “Temos 20 assinaturas e vamos chegar a 21”, completou.

A conquista começou com a desistência das candidaturas a presidente de Edil Albuquerque (PMDB) e de doutor Jamal (PR) e a adesão dos respectivos grupos ao projeto de Mário César.

Com Jamal, Siufi entrou no grupo do peemedebista e Edil garantiu o apoio dos três vereadores eleitos pelo PSD, Chiquinho Teles, Delei Pinheiro e Coringa. De última hora, Paulo Pedra (PDT) trocou de lado e aderiu ao candidato de Puccinelli.

Além deles, devem votar em Mário César Vanderlei Cabeludo (PMDB), Eduardo Romero (PTdoB), Carla Stephanini (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Carlão (PSB), Otávio Trad (PTdoB), Grazielle Machado (PR), Flávio César (PTdoB), Edson Shimabukuro (PTB) e Elizeu Dionizio (PSL).

Falta de “manejo”

Para Siufi, a conquista é resultado das articulações do governador e do prefeito Nelsinho Trad (PMDB), somada à “falta de manejo político” do prefeito eleito, Alcides Bernal (PP). “Ele (Bernal) não pegou o manejo”, analisou.

Por outro lado, Siufi avalia que Puccinelli e Nelsinho fizeram o “feijão com arroz” e chegaram lá. “Desde o fim do segundo turno, comentava que bastava o governador e o prefeito agirem que a base deles continuaria unida e foi o que aconteceu”, disse.

Indagado se acha possível uma reviravolta acontecer, Siufi disse que esperou “o Papai Noel chegar de trenó até a meia-noite do dia 24”. “Só se o Papai Noel aparecer de surpresa, mas pela minha experiência tenho a convicção que dificilmente algo mudará até o dia primeiro de janeiro”, ponderou.

Nos bastidores políticos, comenta-se que o erro de Bernal foi definir a vereadora professora Rose Modesto (PSDB) como candidato número 1. Parlamentares avaliaram que se a escolha fosse por Jamal os grupos de Siufi e Edil teriam aderido ao candidato do futuro prefeito.

Alguns, inclusive, comentam que integrantes do grupo de Puccinelli teriam se infiltrado na ala de Bernal para incentivar a candidatura de Rose justamente por apostar a derrocada da escolha.

A eleição da Mesa Diretora está marcada para dia primeiro, depois da posse dos eleitos. Confirmada a vitória de Mário César, depois de muitos anos, será a primeira vez que o prefeito não fará o presidente da Câmara.

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