Mãe e padrasto são investigados após denúncia de agressão a menino de 10 anos
Com hematomas no olho direito e marcas de agressão espalhadas pelo corpo, um menino de dez anos foi mantido escondido pela mãe e o padrasto em sua residência, no bairro Nova Lima, região norte de Campo Grande, desde sexta-feira (18). O caso chegou ao conhecimento da polícia através de uma denúncia anônima. “Desde segunda-feira (21), os […]
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Com hematomas no olho direito e marcas de agressão espalhadas pelo corpo, um menino de dez anos foi mantido escondido pela mãe e o padrasto em sua residência, no bairro Nova Lima, região norte de Campo Grande, desde sexta-feira (18).
O caso chegou ao conhecimento da polícia através de uma denúncia anônima. “Desde segunda-feira (21), os policiais buscam o menino e ele só não foi encontrado ontem porque a mãe disse que ele estava bem, sem lesões e estaria em um velório em Terenos, o que foi desmentido logo depois”, conta a delegada titular da Depca (Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente), Regina Márcia de Brito.
Porém, o mais grave foi à descoberta, na manhã desta quarta-feira (23), que a mãe e o padrasto do menino eram os agressores. “O garoto chegou aqui muito nervoso, chorava muito e só conseguiu falar das agressões depois de muita conversa. Ele estava escondido em outra casa e disse que apanha constantemente e nem sabe o motivo”, diz a delegada Regina.
O menino é fruto de um relacionamento de Renata Portilho Lopes, 25 anos com o seu primeiro marido. Atualmente ela está grávida, mas além do menino ela possui mais três filhas, de nove, sete e um ano de idade. Apenas a mais nova é filha de Carlos Candido da Silva, 34 anos, padrasto do menino espancado.
Em depoimento a delegada Regina, ela nega as agressões. “Testemunhas serão intimadas para falar sobre as agressões, mas o menino aponta a mãe e o padrasto como agressores. E outras denúncias de agressões por parte dela já chegaram anteriormente ao Conselho Tutelar”, fala a delegada.
Se comprovado o fato, Renata e Carlos serão indiciados por Lesão Corporal Dolosa e Falso Testemunho, além de maus-tratos qualificado, já que se trata de uma criança de dez anos. “A criança foi encaminhada para um abrigo e estudo a possibilidade de pedir o ‘abrigamento’ das outras crianças”, conclui a delegada.
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