Mãe do bebê encontrado no São Conrado deve prestar depoimento
A Polícia Civil ainda realiza diligências e ligações para encontrar Karen Carmem Felix, 23 anos. Ela é a mãe do bebê de dois meses que estava sob cuidados de uma adolescente de 17 anos e posteriormente de uma vizinha, identificada como Alessandra da Silva de Oliveira, 25 anos, ambas moradoras do bairro São Conrado. “A […]
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A Polícia Civil ainda realiza diligências e ligações para encontrar Karen Carmem Felix, 23 anos. Ela é a mãe do bebê de dois meses que estava sob cuidados de uma adolescente de 17 anos e posteriormente de uma vizinha, identificada como Alessandra da Silva de Oliveira, 25 anos, ambas moradoras do bairro São Conrado.
“A B., 17 anos, cuidou da menina por dois dias. Depois ela me disse que estava sem dinheiro para manter o bebê e eu então a cuidei por mais cinco dias, já que tenho outros filhos e teria mais condições. Mas fui surpreendida pelo Conselho Tutelar e então entreguei a criança”, diz Alessandra.
Acompanhada do concunhado, Alessandra compareceu ontem (14) a Depca (Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente), para prestar depoimento à delegada Regina Márcia de Brito.
“Eu vim aqui para esclarecer também que a minha casa não é uma boca de fumo, como uma emissora divulgou. O Conselho Tutelar foi primeiro em uma casa no bairro Santa Emília e lá é que encontraram uma casa com usuário de drogas”, explica Alessandra.
Segundo a delegada Regina, três pessoas já prestaram depoimento, sendo o Conselho Tutelar, o marido de Alessandra e ela. “Pessoas disseram em depoimento que Karen seria garota de programa, mãe de três filhos e usuária de drogas. Então direcionamos uma ordem de serviço para encontrá-la, já que ela estaria em Camapuã. Provavelmente ela compareça a delegacia ainda hoje”, disse a delegada.
Outra equipe, de acordo com a delegada, também trabalha no sentido de verificar se a casa onde estava o bebê realmente seria uma boca de fumo. “A mãe entregou a criança, dizendo que iria viajar e passado uma semana voltaria para buscar, o que não aconteceu”, fala a delegada.
O inquérito policial foi instaurado ontem. “Acredito que os depoimentos esclarecedores serão feitos hoje, pela mãe e outras pessoas a serem intimadas. Se a mãe apenas deixou a criança, sem condições nenhuma de sobrevivência, ela será indiciada por abandono material. A pena é de até quatro anos de detenção. Já se for comprovado que a mãe entregou o bebê a outrem como forma de pagamento, ela poderá ter até quatro anos de reclusão como pena”, avalia a delegada.
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