‘Macarrão era o faz-tudo, era o feitor de Bruno’, diz promotor aos jurados
O promotor Henry Castro afirmou nesta sexta-feira (23), durante a sua sustentação, que o réu Luiz Henrique Romão, o Macarrão, não foi apenas um coadjuvante na trama que culminou com o desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Souza. “Macarrão era o faz-tudo, era o feitor de Bruno”, disse Castro. Segundo ele, desde abril […]
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O promotor Henry Castro afirmou nesta sexta-feira (23), durante a sua sustentação, que o réu Luiz Henrique Romão, o Macarrão, não foi apenas um coadjuvante na trama que culminou com o desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Souza.
“Macarrão era o faz-tudo, era o feitor de Bruno”, disse Castro. Segundo ele, desde abril de 2010 –dois meses antes do desparecimento de Eliza–, Macarrão, Bruno e outros amigos do goleiro passaram a tratar a vítima de maneira caridosa, com o objetivo de atraí-la para o Rio de Janeiro e matá-la.
Castro sustenta que eles prometeram a ela que o goleiro faria um exame de DNA para assumir a paternidade do filho e passar a pagar a pensão de Bruninho. Assim, Eliza foi para o Rio de Janeiro onde foi sequestrada e levada para Minas Gerais.
Júri deve decidir hoje
Após quatro dias de julgamento marcados por tumultos e reviravoltas, o júri do caso, que ocorre no fórum de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte), chega em seu momento decisivo. Hoje, os sete jurados devem julgar os réus Macarrão, ex-braço direito do ex-goleiro, e Fernanda Castro, ex-amante de Bruno.
A decisão dos jurados causará implicações no julgamento de outros réus do processo, em especial de Bruno –apontado pela promotoria e, desde ontem, por Macarrão, seu amigo de infância, como o mandante da morte de Eliza.
A sessão começou por volta das 11h30 com debates entre defesa e acusação, que podem durar até cinco horas. Em seguida, os jurados se reúnem e sentenciam os réus. Por fim, a juíza determina as sentenças –que podem ultrapassar 30 anos, no caso de Macarrão.
O longo depoimento de Macarrão, entre a noite de quarta-feira e a madrugada de quinta-feira, causou uma reviravolta no caso: o réu, que até então negava a participação dele e de Bruno no desaparecimento de Eliza, mudou de versão e confessou ter levado a modelo para ser morta –a contragosto, segundo ele– a mando de Bruno.
Já o júri de Bola foi desmembrado porque sua defesa abandonou o plenário logo no primeiro dia, após tumultuar o julgamento. Alegação foi de que a juíza estaria limitando o tempo da defesa.
Por fim, Dayanne também teve seu julgamento desmembrado, para a mesma data de Bruno, depois que om ex-goleiro disse que, caso ele continuasse no júri com seu antigo advogado –que era o mesmo de Dayanne– isso poderia a prejudicar.
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