Ladrões furtam 8 mil dólares em mercadorias de artesãos argentinos em Corumbá

Oito mil dólares. Esse é o valor calculado de mercadorias que foram furtadas na madrugada desta segunda-feira (30), de uma dupla de artesãos argentinos que participavam da exposição de artes no Pavilhão dos Países, na avenida General Rondon, atividade integrante do 9º Festival América do Sul. “Esta é a primeira vez que viemos a Corumbá […]

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Oito mil dólares. Esse é o valor calculado de mercadorias que foram furtadas na madrugada desta segunda-feira (30), de uma dupla de artesãos argentinos que participavam da exposição de artes no Pavilhão dos Países, na avenida General Rondon, atividade integrante do 9º Festival América do Sul.

“Esta é a primeira vez que viemos a Corumbá para uma exposição. Já rodei o mundo com minhas artes. Furtos de uma ou duas peças são comuns, às vezes levam um anel, outro um brinco, porém, um furto como o ocorrido aqui não é comum, é algo que irá mexer com a estrutura de nossas próximas exposições”, disse o artista plástico Camilo Alvarez.

Camilo e Georgina Wigdorovitz, são naturais de Buenos Aires e trabalham com artesanato em prata. Os artistas confeccionam joias e pequenos objetos decorativos.

“Deixamos a exposição no domingo por volta da meia-noite, fechamos o local com a chave que fica conosco e fomos embora. Quando fomos abrir o local na tarde de segunda-feira, por volta das 14 horas, encontramos a porta forçada e o mostruário remexido. Os ladrões escolheram as peças que iriam levar, não foram todas as peças que levaram, foram algumas, as mais valiosas, como anéis, pulseiras e colares. Por isso, acreditamos que eles tiveram tempo e que já sabiam o que levar”, contou a artista Georgina.

Os artistas afirmam que trouxeram para a exposição em Corumbá um catálogo com 200 peças em prata pura e que desse total, 167 foram subtraídas. O preço médio de cada peça variava entre R$ 60 e R$ 80,00. Portanto, o total de peças que foram furtadas resulta em um custo aproximado de oito mil dólares.

Após a catalogação do que foi levado, os artistas seguiram para a Delegacia de Polícia Civil de Corumbá onde o caso foi lavrado em boletim de ocorrência. O delegado responsável pelo caso, Gustavo de Oliveira Bueno e uma equipe de peritos estiveram no Pavilhão dos Países recolhendo indícios que podem ser úteis na investigação.

Camilo e Georgina afirmaram que, apesar do furto, não guardam mágoas da cidade. “O que houve não tem nada a ver com os países e quem sabe voltaremos em uma próxima oportunidade. No momento, seguiremos com nosso cronograma e as joias que nos restaram vamos levar para a exposição em Bonito, depois, iremos retornar para Buenos Aires, e dar início à confecção de novas peças”, concluiu Camilo.

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