Irrigação agrícola impulsiona lavouras de soja e milho em Mato Grosso do Sul

Correto funcionamento da atividade é primordial para boa produtividade

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Correto funcionamento da atividade é primordial para boa produtividade

Fundamental para o desenvolvimento ideal de toda lavoura, a irrigação é um prática que compensa a má distribuição ou falta de chuvas em determinadas regiões. Mão de obra, energia e estruturas de transporte de água são alguns dos fatores primordiais para uma correta aplicação de irrigação, e todos eles devem funcionar em plena sincronia ou todo o sistema ficará comprometido e consequentemente, a plantação.

Entre as opções de irrigação utilizadas em Mato Grosso do Sul, estão unidades de bombeamento, canais, tubulações, sistemas de distribuição de água nas parcelas e sistemas de drenagem. Porém, muitos produtores ainda não sabem a melhor maneira ou como aproveitar em sua totalidade esse processo, ou ainda não têm consciência dos impactos ambientais que podem ser causados pela prática.

Para demonstrar quais as opções mais adequadas à cada tipo de cultura, topografia, características do solo, quantidade de água, entre outros fatores, a Fundação MS realiza no dia 24 de janeiro, a partir das 14h, durante o Showtec 2013, um ‘Giro tecnológico’ com o tema ‘Fundamentos e experiências na agricultura irrigada’. Entre os assuntos tratados estão a viabilidade do uso da irrigação em sistemas de produção de grãos, como soja e milho e as bases legais para irrigação em MS. “Esse assunto é considerado estratégico para os próximos anos, além de ser muito demandado pelos produtores Sul-mato-grossenses”, explica o diretor executivo da entidade, Renato Roscoe.

Danilton Luiz Flumignan, engenheiro agrônomo da Embrapa comenta que a agricultura irrigada ainda é muito pouco explorada no Estado, daí o fato de se ter mais conhecimento sobre a viabilidade do uso. “Na palestra, iremos abordar temas relacionados ao zoneamento agroclimático, a ecofisiologia da soja e do milho, assim como qual a demanda de água de cada cultura e a fase fenológica em que são mais sensíveis ao déficit hídrico. Ou seja, de uma maneira geral, qual o método de irrigação com maior potencial para cada região, quais os custos, vantagens e limitações dessa prática”, finaliza o engenheiro.

Em complemento, para deixar o produtor a par de todo o procedimento legal voltado para a irrigação, o fiscal ambiental da Imasul e engenheiro agrônomo Jânio Fagundes Borges explica de maneira fácil e dinâmica, noções gerais sobre licenciamentos de projetos de acordo com cada tipo de irrigação, extensão da área e complexidade do ambiente. “É importante que eles saibam sobre a legislação dos recursos hídricos, seus princípios, diretrizes e finalidades, em especial a outorga de direito de uso da água”, aponta Jânio.

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