Intenção de consumo das famílias tem leve alta de 0,1% em abril, mostra CNC

O índice que mede a intenção de consumo das famílias ficou praticamente estável em abril na comparação com o mês anterior, ao registrar leve alta de 0,1%, contra queda de 3,8% em março. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o levantamento aponta alta de 2,4% na intenção de consumo das famílias. Os dados […]

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O índice que mede a intenção de consumo das famílias ficou praticamente estável em abril na comparação com o mês anterior, ao registrar leve alta de 0,1%, contra queda de 3,8% em março. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o levantamento aponta alta de 2,4% na intenção de consumo das famílias. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (19) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

De acordo com o economista Bruno Fernandes, da CNC, o resultado de abril indica que, embora a confiança das famílias venha se recuperando em um ritmo mais lento, o cenário econômico mais favorável no primeiro trimestre deste ano, com o aumento real da renda, a manutenção da baixa taxa de desemprego e a menor pressão inflacionária, garante maior otimismo.

“Trata-se de um resultado positivo, porque, mesmo com a estabilidade na variação mensal, a gente percebe que tanto a perspectiva de consumo como o próprio nível de consumo atual são positivos. O cenário mais favorável e a perspectiva de manutenção dessa condição nos próximos meses faz com que as famílias estejam mais otimistas e mais dispostas a elevar seus níveis de consumo”, avaliou.

O documento também destaca que a adoção pelo governo de medidas de estímulo ao consumo, como a prorrogação dos incentivos fiscais para produtos de linha branca (geladeira, fogão, entre outros), vem alimentando o otimismo em relação à compra de bens duráveis.

A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias é um indicador criado pela CNC com a finalidade de medir, mensalmente, a avaliação que os consumidores fazem dos aspectos importantes da condição de vida de suas famílias, como a capacidade de consumo atual e em curto prazo, o nível de renda doméstica, a segurança no emprego e a qualidade de consumo.

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