Idosos são maioria na abertura das eleições em Campo Grande e enfrentam filas

Nas seções eleitorais de Campo Grande que tiveram filas pouco antes da abertura oficial das eleições 2012, os idosos eram maioria. Entre os madrugadores, os motivos para a pressa são diversos. Desde gente que se diz empolgado em cumprir o dever cívico, até quem diz que queria ‘se livrar’ logo da responsabilidade, os eleitores que […]

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Nas seções eleitorais de Campo Grande que tiveram filas pouco antes da abertura oficial das eleições 2012, os idosos eram maioria. Entre os madrugadores, os motivos para a pressa são diversos.

Desde gente que se diz empolgado em cumprir o dever cívico, até quem diz que queria ‘se livrar’ logo da responsabilidade, os eleitores que chegaram mais cedo continuam votando sem problemas graves.

No colégio eleitoral que funciona na Faculdade Facsul, próximo à Vila Militar, Nancy Campos, de 70 anos, reclamava. “Liguei no TRE e disseram que ainda tenho que votar. Agora, no segundo turno, já espero não precisar mais, porque completo 71 anos agora”, explicava.

A fila ficou grande no local pouco antes da abertura oficial da votação, às 8 horas. Nancy disse que teve de esperar por quase uma hora em pé. “É incômodo, Não vejo a hora de votar logo e ir embora fazer almoço”, revelava a idosa. Nem todos, no entanto, se mostravam irritados.

Marisa Godoy, de 60 anos, comemorava mais uma eleição. “Eu gosto de votar, não acho que seja uma obrigação. Eu venho porque tenho prazer em escolher e acho que este é um jeito de fazer as coisas mudarem”, disse.

Já o militar aposentado Isidoro Costa, de 88 anos, fez questão de ressaltar a importância do voto. “É uma responsabilidade do brasileiro. Se cada um fizer sua parte, o Brasil pode ficar melhor. É um dever cívico”, explicava na fila. A esposa dele, Ledoína Costa, de 86 anos, concordava.

“Imagina se eu não vou votar? Eu voto até morrer. Enquanto eu estiver viva, vou continuar votando, obrigatório ou não. E sempre a gente vem pela manhã. Já é um costume nosso”, contou.

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