Grupo de ciclistas sul-mato-grossenses pedala em caravana rumo ao Rio +20

Eles seguem rumo a Minas Gerais onde vão se unir a outros ciclistas do Centro-Oeste, formando uma caravana de mais de 1.000 bicicletas

Um grupo de ciclistas sul-mato-grossense que vai integrar o projeto “Bicicletada Nacional 2012”, acaba de sair de Campo Grande em sentido a cidade de Lafaiete, em Minas Gerais. Lá eles vão se reunir com outros ciclistas do Centro-Oeste para juntos pedalarem rumo à Conferência das Nações Unidas “Rio+20”, entre os dias 13 e 22 de junho, no Rio de Janeiro. Esta é uma nova edição do grupo que se reuniu há 20 anos, durante a Eco 92, com os mesmos ideais, de repassar a mensagem que o mundo sustentável é possível.

Universitários, pesquisadores, biólogos, estudantes do ensino médio, educadores ambientais e psicólogos embarcaram junto com suas bicicletas em uma van nessa tarde, com destino a Minas Gerais, onde vão encontrar com outros ciclistas de Brasília, Goiás, Mato Grosso e Minas, e formar uma caravana de mais de mil bicicletas. De lá eles seguem pedalando por cerca de 400 km, até o Rio de Janeiro. A expectativa é chegar ao destino no dia da abertura da Rio +20.

A Conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável vai reunir diplomatas e chefe de Estado de 183 países no Riocentro. Paralelamente, 280 eventos estarão sendo realizados pela cidade, como encontros de Ongs e empresas, a maior parte na Cúpula dos Povos, que se estenderá pelo aterro do Flamengo.

Grupo percorreu o interior divulgando a sustentabilidade

Antes de embarcarem na viagem do projeto Bicicletada Nacional, o grupo sul-mato-grossense esteve nas cidades de Bela Vista, Dourados – onde palestrou para mais de 400 acadêmicos, Corumbá e nas últimas três semanas, em Campo Grande, promovendo diálogos sociais, sendo um deles o projeto Não Está a Venda. Segundo os integrantes, a intenção é mostrar que é possível chegar em qualquer lugar usando meios de transporte não poluentes.

Para a bióloga, Maristela Benites, as pessoas precisam se sensibilizar mais e despertar percepções básicas e imediatas no dia-a-dia, de uma forma geral. “Se a gente vai ao centro depois do meio dia de sábado, por exemplo, tem um monte de papel sujando o chão. Então dá para começar por ai”, explicou.