Governador ignora assédio de tucanos e reafirma que fechou aliança com o DEM

Apesar da preferência da direção nacional e regional do DEM em firmar aliança com o PSDB na sucessão da Prefeitura de Campo Grande, o governador André Puccinelli (PMDB) declarou ter 100% de certeza de contar com o apoio dos democratas à pré-candidatura do deputado federal Edson Giroto (PMDB). “Eu tenho convicção, certeza absoluta de 100% […]

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Apesar da preferência da direção nacional e regional do DEM em firmar aliança com o PSDB na sucessão da Prefeitura de Campo Grande, o governador André Puccinelli (PMDB) declarou ter 100% de certeza de contar com o apoio dos democratas à pré-candidatura do deputado federal Edson Giroto (PMDB).

“Eu tenho convicção, certeza absoluta de 100% e não de 99,99% de que isso acontecerá”, disse Puccinelli, nesta quinta-feira (29), na abertura da 1ª Conferência Estadual sobre Transparência e Controle Social (Consocial), em Campo Grande.

Indagado sobre os motivos de tanta confiança, o governador saiu pela tangente. “Porque eu tenho (certeza)”, afirmou, sem dar mais detalhes. Questionado, então, se tinha em mãos documento de algum democrata garantindo a aliança, ele enfatizou que “entre pessoas sérias e olhar no olho, a palavra vale”.

O principal defensor da continuidade da aliança com o PMDB na Capital seria o presidente municipal do DEM, vereador Airton Saraiva. O deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM) também promete apoiar Giroto em consideração ao prefeito Nelsinho Trad (PMDB).

Por outro lado, o presidente regional do partido, deputado estadual Zé Teixeira, vem sinalizando preferência pela pré-candidatura do deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB). Em Brasília, o tucano tenta fechar acordo para reproduzir aliança nacional do DEM com o PSDB em Campo Grande.

Puccinelli, por sua vez, não acredita em interferência da direção nacional nos rumos do DEM na Capital sul-mato-grossense. “Tenho certeza absoluta de 100% (de contar com o apoio dos democratas)”, reforçou.

Aliança com rivais

Sobre alianças entre partidos rivais em Mato Grosso do Sul, o governador classificou como normal algumas alianças. “Cada local é uma realidade diferente”, ponderou.

Puccinelli admitiu até caminhar com os petistas em alguns municípios. “Vai ter lugar que vamos fazer composição, inclusive, com o PT”, contou. “Itaquiraí pode ser um exemplo”, disse, incluindo ainda Nova Alvorada do Sul na lista.

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