Goleiro Bruno destitui equipe de defesa

Ex-mulher do atleta, Dayanne Rodrigues será julgada em outra data

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Ex-mulher do atleta, Dayanne Rodrigues será julgada em outra data

O goleiro Bruno destituiu o advogado Rui Pimenta logo no início do segundo dia do julgamento pela morte da ex-amante do atleta Eliza Samudio, desaparecida desde junho de 2010. Bruno passa a ser defendido apenas pelo advogado Francisco Simin. O goleiro pediu desculpas e disse que não se sentia ‘seguro’. Em seguida, a juíza Marixa Fabiane anunciou que o réu também destituiu o advogado Francisco Simim, “claramente com vistas ao desmembramento do julgamento”, disse a magistrada.

O promotor Henry Castro pediu que, então, o desmembramento do julgamento ocorra com relação à ré solta, Dayanne Rodrigues, ex-mulher do atleta, e não Bruno. O pedido foi aceito pela juíza e Dayanne ser[a julgada em outra data.

Dayanne já deixou o tribunal em Contagem. Agora, somente serão julgados três réus: Bruno, Macarrão e Fernanda Castro.

Antes desses episódios, a juíza Marixa Fabiane, que preside o julgamento, multou os advogados do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Eles deixaram o júri na segunda-feira (19), atitude que foi considerada “injustificada” pela magistrada.

A multa é de R$ 18.660 para cada um dos defensores, o equivalente a 30 salários mínimos. Somados, eles terão que pagar R$ 55.980 em até 20 dias, de acordo com a decisão da juíza. Os advogados de Bola são três: Ércio Quaresma, Zanone de Oliveira Júnior e Fernando Magalhães.

O julgamento do goleiro Bruno Fernandes e de outros três réus do processo sobre a morte e desaparecimento de Eliza Samudio foi retomado nesta terça-feira no Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com os depoimentos das testemunhas de acusação. Ontem, apenas Cleiton Gonçalves foi ouvido.

Devem ser ouvidas as delegadas Ana Maria Santos, que participou das investigações do desaparecimento da ex-amante de Bruno, e Alessandra Wilke, que também trabalhou nas apurações.

Além delas fazem parte do rol de testemunhas de acusação o detento Jaílson Alves de Oliveira – que diz ter ouvido uma confissão de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola –, uma testemunha da oitiva de Cleiton à polícia e uma assistente técnico-jurídico do sistema socioeducativo de Minas Gerais, que acompanhou um depoimento de Jorge Luiz Lisboa Rosa – primo do goleiro, menor à época do desaparecimento de Eliza.

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