GM se volta ao oriente, escolhe chinesa como designer-chefe e flerta com novo Cruze
A General Motors simboliza, historicamente, a visão norte-americana sobre a fabricação de carros. Isso explica o estranhamento ocorrido quando a companhia se viu obrigada a mudar de rumo, criando carros menores, como o sedã Chevrolet Cruze ou o recente Sonic (hatch e sedã). Pois dois novos passos serão dados de uma só vez em julho […]
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A General Motors simboliza, historicamente, a visão norte-americana sobre a fabricação de carros. Isso explica o estranhamento ocorrido quando a companhia se viu obrigada a mudar de rumo, criando carros menores, como o sedã Chevrolet Cruze ou o recente Sonic (hatch e sedã). Pois dois novos passos serão dados de uma só vez em julho de 2012.
Não se trata de qualquer data especial de calendários de civilizações antigas, mas sim de quando a GM inaugurará seu novo centro de design em Xangai, na China. Chamado de Advanced Studio (Estúdio Avançado, em inglês), ele será uma espécie de central de desenho para carros destinados ao país asiático e a outros mercados-chave.
Quer mais um novo simbolismo? O estúdio não apenas ficará localizado em solo chinês, mas também terá como chefe uma designer local, chamada Wulin Gaowa, a primeira mulher a comandar um centro de design da companhia e, provavelmente, a primeira mulher no comando de qualquer centro de design automotivo no planeta.
NOVO TEMPO
Mais do que a simples motivação ecológica, econômica ou o desejo de contrariar a tradição e o gosto norte-americano por veículos grandes e motores potentes, o cada vez reforçado interesse da companhia em soluções e escolhas típicas de mercados emergentes é proveniente da associação óbvia de que carros menores consomem menos e emitem menos poluentes. E carros pequenos são a especialidade de países emergentes.
Países como Brasil, Índia e, sobretudo, a China, deixaram de ser uma aposta para o futuro para se tornarem realidade. Soma-se a isso a diminuição do ritmo econômico dos países desenvolvidos e a necessidade por modelos mais econômicos e temos a justificativa perfeita para se investir em produtos mais adequados ao gosto dos consumidores desses mercados cada vez menos periféricos.
Para Wulin Gaowa, a escolha da China como sede desse centro é natural, visto que esse é o maior mercado da GM fora dos Estados Unidos — de fato, a China é o maior mercado automotivo da atualidade. “Aqui poderemos fazer carros na China, com a China e para a China”, afirmou a designer.
DA ÁSIA PARA O MUNDO
Ao ser perguntada se os carros projetados na China seriam aceitos no restante do mundo, Gaowa citou o caso do Buick LaCrosse, que teve seu interior projetado por chineses. “Enquanto respeitarmos a identidade e a proposta da marca, não teremos problemas para projetarmos carros para o mundo”, disse.
A influência chinesa dentro dos planos da GM cresce justamente quando a companhia planeja uma renovação no seu principal carro do momento, o sedã Cruze, criado em co-autoria por coreanos e alemães em 2008. Por se tratar de um veículo global, seria natural que o sedã recebesse uma dose maior de traços asiáticos em seu facelift, programado para meados deste ano.
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