Furtos de fiação elétrica custam mais de R$ 150 mil por mês aos cofres públicos

Por mês a prefeitura de Campo Grande gasta cerca de R$ 150 mil para repor os fios de energia elétrica que são furtados das avenidas que margeiam os parques lineares implantados na cidade. O prejuízo corresponde ao custo de instalação de 100 novas luminárias.

O chefe da Divisão de Iluminação Pública da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seintrha), Eilonei Francisco de Souza , conta que apenas em 2012 foram registradas cinco ocorrências, sendo duas na região do Lagoa, duas no Imbirussu e uma na avenida Guaicurus. A reposição pesou para os cofres públicos.

Apenas na região do PAC/Lagoa foram furtados 3,6 mil metros de fiação, o que representa um prejuízo na ordem de R$ 120 mil. Este mês, o fato aconteceu no Espaço do Tereré no Imbirussu onde foram furtados 1,2 mil metros de fiação, um prejuízo de R$ 44,4 mil.

Segurança pública

Um dos maiores problemas causados com o furto, além do prejuízo aos cofres públicos, é que a falta da iluminação reflete diretamente na questão de segurança pública. No Parque Linear do Lagoa, por exemplo, uma das regiões prejudicadas fica próxima ao Jardim Tarumã, um local desabitado, onde a falta de iluminação está prejudicando os moradores.

Combate

O problema vem sendo combatido pela prefeitura e pela polícia. Segundo o delegado da Derf (Delegacia Especializada em Roubo e Furto) Pedro Espíndola de Camargo a parceria entre as entidades tem feito com que esse tipo de furto diminua.

Segundo o delegado, o trabalho da policia vai desde o policiamento preventivo da Polícia Militar até operações em ferros velhos (quem compra os fios) e identificação dos autores. Ainda segundo ele, toda vez que ocorre uma queda de energia o fiscal da prefeitura se dirige ao local para averiguar o que aconteceu. Em caso de furto, a polícia é avisada.

A fiação é furtada para a retirada do cobre que é revendido a sucateiros. O metro do fio de cobre custa no mercado em média de R$ 6,00 a R$ 28,00.