Fundação de Cultura divulga vencedores do Prêmio Guavira de Literatura

Foi divulgado nesta sexta-feira (14), pela Fundação de Cultura, a relação dos escritores vencedores por categoria do Prêmio Guavira de Literatura de Mato Grosso do Sul. Foram premiados Marcelle Aires Franceschini, com “Ausência em Monólogo”, na categoria Romance; Ricardo de Oliveira Silveira, com “Delicadamente Feio”, em Conto; Marcus Vinicius Teixeira Quiroga Pereira, com “Poem…

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Foi divulgado nesta sexta-feira (14), pela Fundação de Cultura, a relação dos escritores vencedores por categoria do Prêmio Guavira de Literatura de Mato Grosso do Sul.

Foram premiados Marcelle Aires Franceschini, com “Ausência em Monólogo”, na categoria Romance; Ricardo de Oliveira Silveira, com “Delicadamente Feio”, em Conto; Marcus Vinicius Teixeira Quiroga Pereira, com “Poemas não Usam Soco Inglês”, em Poesia e Adriano Machado Facioli, com “Inquilinos do Além”, em Crônica.

Marcelle Aires é professora de Literatura na Universidade Estadual de Maringá. Doutora em Literatura Brasileira (USP 2009), mestre em Teoria Literária (USP 2003) e especialista em Literatura Brasileira (UEL 2000), venceu o Prêmio Noel Rosa de Poesia, realizado pela Editora Litteris. Além de “Ausências em Monólogos”, é autora de “Que transpõe o halo”, trilogia publicada em 2010.

“Ausências em Monólogos” é um romance trabalhado em narrativa ora prosaica, ora poética. O livro transita entre o tema da morte, das ausências e das possibilidades nunca concretizadas, criando situações de embate ontológico ao leitor.

Natural de Porto Alegre, Ricardo de Oliveira Silveira é formado em medicina pela PUC-RS em 1994 e mestre em Psiquiatria pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004). Atua como médico psiquiatra na cidade de Montenegro (RS) desde o início deste ano. Desde 2005 participa de oficinas literárias em Porto Alegre. Em junho de 2011 publicou “Delicadamente Feio”, seu primeiro conto.

Com doze contos reunidos, “Delicadamente Feio” aborda situações e personagens que caminham por uma linha entre o estranho, o escárnio e o quase comum: um homem que tenta salvar um menino do afogamento e acaba por matá-lo, uma mulher de aparência desagradável que usa as drogas para conseguir parceiros, alguém que ganha a vida como engolidor de fogo.

Poeta, contista e ensaísta, o carioca Marcus Vinicius Quiroga é doutor em Literatura Brasileira, membro da Academia Fluminense de Letras, professor de oficinas literárias e de poesia contemporânea. É autor de “Campo de Trigo Maduro” (Prêmio Biblioteca Nacional), “Manual de Instruções para Cegos” (Prêmio Cidade de Juiz de Fora), “O Xadrez e as Palavras” (prêmios Paulo Mendes Campos, UBE-RJ e Jabuti) e “Autoestrada para Tebas” (Prêmio Biblioteca Nacional).

“Poemas não Usam Soco Inglês” é uma referência-homenagem ao clássico “O Lutador”, de Drummond e nos lembra que o escritor luta com e contra as palavras. Os poemas tratam das habilidades de lutadores e poetas: ambos se exercitam para seus respectivos enfrentamentos e usam a técnica da dança dos corpos e das palavras.

O paulista Adriano Machado Facioli é psicólogo formado pela USP, mestre e doutor em Psicologia pela UnB. É autor dos livros “Hipnose: fato ou fraude?”, “A Ironia: Considerações Filosóficas e Psicológicas”, “Psicanálise: da sexualidade à vida social” e “Inquilinos do Além”. Vencedor do IV Concurso de Contos e Poemas da Secretaria de Cultura de Ribeirão Preto, em 1996, já teve obras selecionadas em antologias no Distrito Federal e interior de São Paulo.

“Inquilinos do Além” condensa e expande temas como hipnose e ironia, lingüística semiótica e filosofia, ambigüidade e nonsense de maneira prática e existencial, acessível ao público sem perder a sensibilidade cirúrgica para dissecar a vida. O livro aborda questões do dia a dia, como valores, idéias, política, humor, sexo, morte e esperança.

Realizado pela Fundação de Cultura, o Prêmio Guavira contemplou os vencedores com R$ 10 mil. O processo seletivo foi realizado em duas etapas distintas: Habilitação e Seleção. Foram adotados na seleção, além dos critérios subjetivos de qualidade e originalidade textual, o impacto cultural e social da obra; a excelência do conteúdo de acordo com a natureza de cada categoria; a criatividade e dados que contribuam com a promoção do livro e a formação de novos leitores. (Com informações da assessoria)

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