Funcionários terceirizados da Enersul paralisam trabalho de leitura e de eletricista

São 500 profissionais em todo o Estado que dizem estar com o salário defasado. Em contrapartida, a empresa garante que o aumento será de no máximo 4%.

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São 500 profissionais em todo o Estado que dizem estar com o salário defasado. Em contrapartida, a empresa garante que o aumento será de no máximo 4%.

A categoria dos eletricistas e leituristas de energia elétrica, composta por 200 trabalhadores, realiza um dia de paralisação nesta terça-feira (20), em Campo Grande. A principal reivindicação se refere ao salário, que segundo eles estaria defasado.

Segundo o secretário geral do Sinergia/MS (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria e Comércio de Energia Elétrica), Natanael Cavalheiro, o salário pago aos profissionais varia de R$ 650 a R$ 780.

“Pedimos o piso mínimo de R$ 1.350. Eles recebem por produtividade e esta seria uma forma de embutir este valor”, afirma o secretário Cabalheiro.

Além de Campo Grande, leituristas e eletricistas de Dourados pretendem paralisar a partir das 12h de hoje, tendo ainda adesão dos trabalhadores de Corumbá prevista para esta semana. São 500 profissionais em todo o Estado.

Ontem a categoria chegou a conversar com a Enersul (Empresa Concessionária de Energia Elétrica de MS), sendo informada pela empresa que o reajuste salarial é absurdo e que o máximo que eles podem conseguir será um aumento de 4%, baseado no IPCA (Indíce Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Para amanhã está previsto a volta ao trabalho com uma rodada de negociações na empresa. “Não está certo essa questão de produtividade, que todo mês vêm com o cálculo errado. Eu por exemplo fiz 2.867 leituras em outubro. Minha produção seria de R$ 172, mas me pagaram somente R$ 96”, lamenta um leiturista.

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