Frio afasta doadores para banco de medula óssea de campanha na Colônia Paraguaia

A campanha de doação é para aumentar o número de pessoas cadastradas no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea

O frio e a falta de informação fizeram com que poucas pessoas comparecessem hoje (9) pela manhã, para doar sangue na campanha organizada pela Colônia Paraguaia. O objetivo é aumentar o numero de pessoas cadastradas como doadores voluntários de medula óssea no Redome (Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea).

Segundo a coordenadora do grupo de dança da Colônia, Luciene Bicudo, a campanha foi motivada pelos apelos da mãe do garoto Vitor Hugo, que luta contra a leucemia desde julho de 2009, bem como pela tentativa de ajudar um dos professores da Colônia, que há dez anos está na fila, a espera de um transplante.

A responsável pelo setor de medula óssea do Hemosul, Lucéia Fernandes, que estava realizando a coleta, explicou que é preciso desmistificar a questão da doação. “As pessoas precisam saber que não existe dor. Primeiro é feito um cadastro e preenchida uma ficha. Depois é colhida uma amostra de 5ml de sangue, com a qual será feito o cadastro no Redome. Futuramente, caso seja identificada a compatibilidade esse doador vai ser acionado para que a doação seja feita da melhor forma, sem dor e beneficiando quem precisa”, afirmou.

A campanha encerrou às 12h, mas quem tiver interesse em fazer o cadastro no Redome pode procurar o Hemosul, que atende Campo Grande e municípios do interior do Estado. Na capital, o centro está localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, 1.304. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira das 7h às 17h30 e aos sábados a partir das 7h até 12h30.