Franchitti vence 500 Milhas pela 3ª vez e se iguala a Hélio Castroneves

O escocês Dario Franchitti foi atacado até a última volta, mas se aproveitou do acidente sofrido pelo japonês Takuma Sato na última volta e conquistou sua terceira vitória nas 500 Milhas de Indianápolis, se igualando ao brasileiro Hélio Castroneves como os maiores vencedores entre os pilotos que ainda estão em atividade. Sato, que brigou pela […]

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O escocês Dario Franchitti foi atacado até a última volta, mas se aproveitou do acidente sofrido pelo japonês Takuma Sato na última volta e conquistou sua terceira vitória nas 500 Milhas de Indianápolis, se igualando ao brasileiro Hélio Castroneves como os maiores vencedores entre os pilotos que ainda estão em atividade.

Sato, que brigou pela ponta até o fim e esteve perto de ser o primeiro competidor de seu país a vencer em Indianápolis, exagerou ao tentar ultrapassar Franchitti e acabou rodando, abrindo caminho para que o escocês recebesse a bandeirada em primeiro.

O neozelandês Scott Dixon chegou em segundo lugar e completou a dobradinha da equipe Ganassi. Melhor brasileiro, Tony Kanaan (KV) esteve perto de sua primeira vitória na prova, mas foi o terceiro colocado.

Entre os outros representantes do país, Helinho (Penske) ficou em 10º, uma posição à frente de Rubens Barrichello (KV), melhor entre todos os novatos. Outra estreante, Bia Figueiredo (Andretti) chegou a rodar na pista e foi a última colocada entre os que completaram o percurso, na 23ª colocação.

A corrida foi disputada sob um forte calor, com temperatura recorde de 35 graus no maior circuito do mundo, o Indianapolis Motor Speedway, superando os 33 graus registrados em 1937. Outro recorde batido foi o de mudanças na liderança: 35, seis a mais que em 1960.

No pódio, Franchitti usou óculos escuros brancos para homenagear o piloto inglês Dan Wheldon, que venceu as 500 Milhas em 2011 e morreu após um grave acidente em Las Vegas, na última prova da temporada passada.

O gesto foi feito também por alguns dos 250 mil espectadores presentes no circuito na volta 98, número do carro com que Wheldon venceu no ano passado.

“Quero agradecer a todos os torcedores por terem entrado no clima nesse dia dedicado a a Dan. Foi uma corrida muito especial para mim em todos os aspectos”, declarou Franchitti, um dos melhores amigos do inglês.

Este foi o segundo ano consecutivo no qual um acidente na última volta influenciou no resultado. Em 2011, o novato JR Hildebrand bateu com o carro contra a parede na última curva, o que permitiu que Wheldon vencesse a prova.

Junto a Sato (RLL), o americano Marco Andretti (Andretti) foi o que dominou o começo da prova, mas teve problemas controlando o carro, o que o deixou em 24º lugar. Ele lutava para retornar aos primeiros lugares quando, a 13 voltas do fim, sofreu um acidente.

A batida fez com que houvesse bandeira amarela e, a seis voltas do fim, Kanaan era o líder. No entanto, o brasileiro não resistiu ao ataque dos concorrentes na relargada.

 

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