Firme no projeto de candidatura na Capital, PSDB quer dissidentes fora do partido
Diante da pressão de alguns tucanos para manter aliança com o PMDB na Capital, dirigentes deixaram claro que quem não confia no projeto partidário pode seguir outro rumo
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Diante da pressão de alguns tucanos para manter aliança com o PMDB na Capital, dirigentes deixaram claro que quem não confia no projeto partidário pode seguir outro rumo
Diante da pressão de alguns tucanos para manter aliança com o PMDB e sepultar o projeto de candidatura própria em Campo Grande, dirigentes tucanos foram taxativos e deixaram claro que quem não confia no projeto partidário pode seguir outro rumo. Na tentativa de unificar o discurso, na próxima segunda-feira (21), o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), pré-candidato a prefeito, dá última cartada em reunião com a bancada do PSDB na Câmara Municipal.
“Realmente têm pessoas querendo dificultar o nosso projeto na Capital”, reconheceu o presidente municipal do partido, Carlos Alberto Assis. A pressão parte, principalmente, de vereadores que visualizam condições mais favoráveis de reeleição em chapa com o PMDB. Nos bastidores políticos, circula informação que o vereador Cristóvão Silveira ameaça não disputar a reeleição, caso o partido mantenha o projeto de candidatura própria.
Na Assembleia Legislativa, também teria foco de traição. Segundo fontes do Midiamax, a deputada estadual Dione Hashioka (PSDB) ordenou a equipe de seu gabinete a trabalhar em favor do deputado federal Edson Giroto (PMDB), pré-candidato a prefeito da ala dos governistas.
Não é segredo para ninguém a ligação de Dione com os peemedebistas. Seu marido, Roberto Hashioka (PMDB) tem relação antiga e fiel com os governistas. Na administração do governador André Puccinelli (PMDB), ele comandou a Agepan (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos) e só deixou o cargo para disputar pela terceira vez a Prefeitura de Nova Andradina.
Com a proximidade das convenções, a pressão dos dissidentes só vem aumentando e começa a irritar a direção do partido. “Se tem gente que não confia no nosso projeto, tem todo o direito de não participar dele”, ressaltou Carlos Alberto Assis. “Agora ou se junta e fortalece o grupo ou toma outro rumo”, acrescentou.
Na esperança de ainda unificar o partido, o dirigente tucano destacou as vantagem de um trabalho coletivo. “Remar contra é o mesmo que dar um tiro no próprio pé”, comparou Assis. Para ele, precisa ser levada em consideração a vontade da maioria. “A executiva e os filiados optaram pela candidatura própria, não foi um projeto imposto”, completou em apelo à união em torno do projeto de sair da sombra do PMDB.
Panos quentes
Indagado sobre a preferência pela manutenção da aliança com os governistas, Cristovão Silveira não foi taxativo sobre seu posicionamento. “Na segunda-feira, teremos reunião e não posso adiantar nada”, desconversou. Ele ainda classificou como “normal” discutir o projeto de candidatura própria, mesmo depois de a cúpula nacional do PSDB ter vindo à Capital para o lançamento da pré-candidatura a prefeito de Azambuja.
Pressionado pela reportagem para revelar sua preferência sobre o destino do partido em Campo Grande, o vereador se manteve em cima do muro. “Prefiro me reservar o direito de ouvir mais do que falar”, filosofou.
Dione Hashioka, por sua vez, afastou ordem para seus funcionários pedirem voto a Giroto, mas confirmou ter liberado a equipe para seguir posicionamento pessoal na corrida pela sucessão da Prefeitura de Campo Grande. “Não procede”, disse, sobre suposta determinação para servidores fazer campanha em favor de rival.
Com a justificativa de não ter base eleitoral na Capital, ela admitiu ter liderado sua equipe, apesar de seu partido ter candidato. “Não participo da campanha em Campo Grande, por isso, sempre libero o pessoal do gabinete”, declarou. Indicando preferir continuidade de aliança com o PMDB, Dione aconselhou a legenda a repensar o projeto de candidatura própria. “Precisa pensar um pouco mais”, defendeu.
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