Fifa adverte que Brasil terá que superar grandes desafios até 2014
O secretário-geral da Fifa, o francês Jerome Valcke, se disse confiante em relação à organização da Copa das Confederações de 2013, mas salientou que o Brasil ainda tem “desafios pela frente” até a Copa do Mundo de 2014. “Alguns estádios estão mais ou menos dentro do cronograma previsto e outros devem ter suas obras concluídas […]
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O secretário-geral da Fifa, o francês Jerome Valcke, se disse confiante em relação à organização da Copa das Confederações de 2013, mas salientou que o Brasil ainda tem “desafios pela frente” até a Copa do Mundo de 2014.
“Alguns estádios estão mais ou menos dentro do cronograma previsto e outros devem ter suas obras concluídas até o fim do mês de abril, o que representa um grande desafio porque teremos muito pouco tempo para testar as infraestruturas. Mesmo assim, temos certeza de que tudo vai dar certo para a Copa das Confedereções”, declarou o dirigente nesta segunda-feira no Rio de Janeiro, na abertura do Soccerex, feira de negócios do futebol.
“A Copa das Confederações é uma competição menor (com oito equipes),com menos gente viajando e procurando hospedagem”, justificou.
No entanto, Valcke, que em março do ano passado causou uma grande polêmica ao dizer que o Brasil precisava de um “chute no traseiro” para acelerar os preparativos para o Mundial de 2014, voltou a usar um tom irônico e a alfinetar o país.
“A prioridade de vocês é ver o Brasil vencer a Copa, mas a da Fifa é que ela seja organizada de forma irretocável. Temos que trabalhar duro para termos certeza de que os torcedores serão muito bem acolhidos”, avisou.
O dirigente deu o exemplo de uma cidade-sede, que preferiu não citar, na qual “há apenas 17.000 quartos de hotel enquanto o estádio tem capacidade para 45.000 torcedores. Neste caso, alguma coisa está errada. Mesmo com três pessoas na mesma cama, ainda teríamos 10.000 pessoas sem cama”, ironizou.
“Temos que trabalhar com cada cidade para ver como transportamos estes torcedores do estádio até os hotéis e até a próxima cidade onde sua seleção vai jogar. Estamos tentando encontrar soluções”, explicou.
Apesar do tom crítico, Valcke fez questão de afirmar que o clima estava muito mais ameno, cerca de nove meses depois do incidente do ‘chute no traseiro’.
“Não estamos mais brigando porque não adiante nada. Não é um casamento, a Fifa e o Comitê local não têm como se divorciar. O mais importante é trabalhar em conjunto para tentar solucionar os problemas”, completou.
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