Fiems acredita que redução da tarifa de energia aumentará competitividade da indústria
Atualmente, o custo médio da tarifa de energia elétrica para o setor no Brasil é de R$ 330 por megawatt/hora
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Atualmente, o custo médio da tarifa de energia elétrica para o setor no Brasil é de R$ 330 por megawatt/hora
A redução de 28% na tarifa de energia elétrica para o setor industrial anunciada pela presidente da República, Dilma Rousseff, vai contribuir para diminuir o custo Brasil e aumentar a competitividade das indústrias sul-mato-grossenses. Esta é a avaliação do diretor-corporativo da Fiems, Jaime Verruck. “O setor carece de competitividade mundial e o Governo tem sido sensível com as demandas das indústrias”.
Ele cita como exemplo a elevação do dólar frente ao real, a redução da taxa básica de juros e a desoneração da folha. “A energia elétrica é um componente importante no custo de produção da indústria e isso vai favorecer a competitividade do setor. A ideia é aumentar a exportação, bem como as vendas no mercado interno”, avaliou.
Jaime Verruck destaca que, essencialmente, o Governo vai mexer sobre a tributação incidente sobre a tarifa, não alterando a remuneração das concessionárias de energia. “Nós acreditamos que vai chegar aos 28% de redução porque é esse índice que a indústria precisa para se tornar mais competitiva. A ideia é que essa redução tributária seja de longo prazo e permanente”, pontuou.
Para Mato Grosso do Sul, que já é o 4º no ranking dos Estados com as tarifas mais caras do País, o diretor-corporativo da Fiems avalia que essa redução fará com que algumas indústrias se tornem mais competitivas e invistam mais, dado que a participação da energia elétrica no custo de produção vai de 3% a até 30%. “Uma redução de 28% significa uma melhoria da competitividade”, detalhou.
Ele reforça que todos os segmentos da indústria são penalizados pela alta carga tributária, mas as indústrias siderurgias, com certeza, sofrem mais, pois têm um consumo muito alto de energia elétrica e quase metade da tarifa brasileira é formada por encargos e tributos. Atualmente, sem a redução anunciada pela presidente, o custo médio da tarifa de energia elétrica para a indústria no Brasil é de R$ 330 por megawatt/hora, o 4º valor mais alto do mundo, atrás apenas do cobrado na Itália, na Turquia e na República Tcheca.
O diretor-corporativo da Fiems prevê que, a partir de 2013, o PIB Industrial deve apresentar uma melhora significativa, pois todas essas medidas permitem esse crescimento. “Essa medida também vai reduzir a inflação. Além disso, a indústria estadual trabalha como uma expectativa de crescimento, principalmente, tanto nas exportações, como no consumo do mercado interno”, garantiu.
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