Fabio Trad se diz preocupado com aparelhamento do estado

“Preocupa-me a agressiva disposição do PT em monopolizar o aparelho estatal como se fosse a única força política do país. A impressão que tenho é que estão fortalecendo o governo as custas da fragilização do estado”, disse hoje o deputado federal Fabio Trad (PMDB – MS), criticando o aparelhamento estatal promovido pelo PT em especial […]

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“Preocupa-me a agressiva disposição do PT em monopolizar o aparelho estatal como se fosse a única força política do país. A impressão que tenho é que estão fortalecendo o governo as custas da fragilização do estado”, disse hoje o deputado federal Fabio Trad (PMDB – MS), criticando o aparelhamento estatal promovido pelo PT em especial no que se refere aos cargos federais em Mato Grosso do Sul.

Na semana passada Fabio Trad havia manifestado sua inquietação sobre a nomeação de políticos para órgãos federais no estado, sugerindo que a escolha fosse feito sobre critérios técnicos e não políticos: “Quando da escolha do novo dirigente do Dnit em MS, sugeri que os parlamentares da nossa bancada federal subscrevessem à Presidência da República solicitando a indicação de um técnico, servidor de carreira e com vida limpa”, afirmou.

Fabio posicionou-se também contra a pressão política que estava sendo feita pela ocupação do referido cargo, por entender que não há sentido em se relacionar uma função técnica aos interesses de bancadas partidárias, o que, naturalmente, revelaria interesses subalternos, favorecimentos, etc. Hoje, na Superintendência do órgão encontra-se um técnico de carreira fazendo um bom trabalho, com varredura em processos licitatórios suspeitos, alguns, inclusive, foram suspensos para as devidas adequações.

“Infelizmente, porém, na FUNASA/MS, depois de um processo de quebra de compromisso firmado entre os líderes das bancadas do PT (Cândido Vacarezza) e do PMDB (Henrique Eduardo Alves), foi nomeado um político para a Superintendência. Ora, não deveria haver diferença entre o Dnit e a Funasa, dois órgãos federais vinculados a ministérios, de maneira que, se a presidente Dilma Rousseff, em relação ao Dnit, exigiu alguém de carreira, não tem por que ser diferente com relação à Funasa”, aponta o deputado sul-mato-grossense.

 

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