Exposição a mofo aumenta chances de desenvolver asma na infância
Um novo estudo publicado no Annals of Allergy, Asthma & Immunology revelou que crianças que crescem em lares com mofo são mais propensas a desenvolver asma na infância. A pesquisa, liderada por pesquisadores na University of Cincinnati, nos Estados Unidos, contou com a colaboração de 176 crianças, que foram acompanhadas desde o nascimento até completarem […]
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Um novo estudo publicado no Annals of Allergy, Asthma & Immunology revelou que crianças que crescem em lares com mofo são mais propensas a desenvolver asma na infância. A pesquisa, liderada por pesquisadores na University of Cincinnati, nos Estados Unidos, contou com a colaboração de 176 crianças, que foram acompanhadas desde o nascimento até completarem sete anos. Foram analisados, então, quais fatores poderiam estar associados ao desenvolvimento da doença.
Os resultados apontaram que crianças expostas a mofo dentro de casa durante o primeiro ano de vida têm 2,6 vezes mais chances de receber o diagnóstico de asma até os sete anos do que aquelas que tinham pouco ou nenhum contato com esse tipo de fungo. No total, 18% das crianças analisadas tiveram asma.
Outros fatores que também contribuíram para o aparecimento da doença foram histórico alérgico familiar e alergia a ácaros presentes no pó doméstico. Os sintomas da asma vão desde uma tosse seca e persistente até episódios de falta de ar, que requerem tratamento de emergência.
Pouco sol
Outro estudo liderado por pesquisadores do Public Health Centre, em Valência, Espanha, e publicado no International Journal of Biometeorology, afirma que a vitamina D – absorvida principalmente do sol – desempenha importante papel na proteção contra a asma na infância.
A pesquisa mostrou que crianças que vivem em cidades úmidas e frias possuem maior risco de desenvolver problemas respiratórios, devido a pouca exposição solar nesses lugares. Foram observadas mais de 45 mil crianças de seis a sete anos de idade e adolescentes de 13 a 14 anos, de nove cidades espanholas.
Para descobrir quais crianças dessas cidades tinham asma, os estudiosos usaram os dados do International Study of Asthma and Allergies (ISAAC). Ao cruzarem a prevalência da doença com a média anual de horas de sol – um índice chamado MASH, de Mean Annual Sunny Hours – e umidade relativa, os cientistas perceberam que as crianças de seis a sete anos, que moravam em regiões com menor MASH e maior índice de umidade relativa – como no norte da Espanha -, eram as mais afetadas pela doença.
Segundo os autores do estudo, o sol é fundamental para a absorção de vitamina D pelo organismo, visto que a exposição solar é responsável por 90% de sua obtenção. Essa vitamina é extremamente importante para a prevenção da asma, tuberculose e outras doenças infecciosas.(Minha Vida)
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