Estudantes podem participar da Mostra Nacional de Foguetes

Alunos de escolas públicas e privadas já podem participar de uma verdadeira gincana científica. Estão abertas as inscrições para a 6ª Mostra de Foguetes (Mofog). O evento avalia a capacidade dos jovens de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa pet ou de canudo de refrigerante. Realizada pela Olimpíada Brasileira de […]

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Alunos de escolas públicas e privadas já podem participar de uma verdadeira gincana científica. Estão abertas as inscrições para a 6ª Mostra de Foguetes (Mofog). O evento avalia a capacidade dos jovens de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa pet ou de canudo de refrigerante.

Realizada pela Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), a iniciativa é voltada para estudantes dos ensinos fundamental e médio. Para participar, as instituições devem se cadastrar primeiramente na OBA pelo site (http://www.oba.org.br).

A Mofog acontece dentro da própria escola e possui quatro níveis. Não há obrigatoriedade em relação ao número, mínimo ou máximo, de alunos participantes. Os foguetes deverão ser elaborados e lançados individualmente ouem equipe. Após o dia 11 de maio, a escola deverá informar os nomes dos participantes e os alcances obtidos por seus foguetes. No final, todos, incluindo professores e diretores, recebem um certificado da OBA e os estudantes que alcançarem os melhores resultados receberão medalhas.

Os estudantes dos níveis 1 e 2 (do 1º ao 5º ano do ensino fundamental) terão de elaborar um foguete feito de um simples canudinho de refrigerante. Já os alunos do nível 3 (do 6º ao 9º ano) vão fazer um foguete constituído de um simples tubinho de papel. Em ambos modelos se usará o princípio da impulsão para mover os foguetinhos. Já os candidatos do ensino médio fazem uma atividade mais complexa: foguete de garrafa pet.

Com o trabalho, os participantes aprendem, na prática, a famosa Lei da Física da Ação e Reação, de Isaac Newton. Para isso, será usado um combustível feito a partir da mistura de vinagre com bicarbonato de sódio (fermento em pó). Além de elaborarem os foguetes, os estudantes terão que construir a base de lançamento. O site da OBA, no tópico “Downloads”, há todos os detalhes para a construção dos projetos, além de vídeos explicativos.

As avaliações serão relacionadas às distâncias percorridas, na horizontal, pelos foguetes entre a base de lançamento e o local de impacto. Os resultados deverão ser enviados com a prova da OBA, sendo que o trabalho com foguete de garrafa pet deve ser enviado com a descrição do projeto, forma de lançamento e, se possível, incluir fotos ou vídeos.

Os estudantes do ensino médio que se destacarem na Mofog serão convidados para 4ª Jornada de Foguetes. Além de palestras com especialistas, nesse evento os participantes vão apresentar e lançar seus foguetes diante de uma comissão julgadora. Os vencedores receberão material didático e um troféu. Ainda serão distribuídas 70 bolsas de Iniciação Científica Júnior, com duração de um ano.

Mato Grosso do Sul

A Escola Estadual João Vitorino Marques realizou, em novembro do ano passado, a terceira edição da Olimpíada de Lançamento de Foguetes Caseira de Aral Moreira, no Campo Municipal, no município de Aral Moreira.

A competição, de caráter cientifico, envolve o lançamento de foguete caseiro de garrafa pet. Cada uma das equipes realizou o lançamento de dois foguetes. O conjunto de atividades busca enfatizar noções de engenharia aeronáutica e princípios como a 3° lei de Newton, ação e reação, Teorema do Impulso e Quantidade de Movimento.

Outro fator relevante é o fato de a atividade estimular a criatividade, habilidades e o espírito de equipe. A Olimpíada é antecedida por aulas teóricas envolvendo princípios destacados acima e suas aplicações nesse experimento. Os lançamentos foram realizados pelos alunos do ensino médio.

O objetivo principal é estimular o interesse dos alunos pela astronomia e ciências afins, de maneira a apoiar e complementar as disciplinas do currículo escolar com atividades criativas, sendo esta uma ferramenta para as instituições escolares procurarem aperfeiçoar o seu ensino e favorecerem ao aluno a melhor compreensão das questões da física, como também das outras ciências através da experimentação lúdica e interativa.

A novidade de 2011 foi o foguete com paraquedas e o lançamento livre com mistura no combustível como bicarbonato de sódio e vinagre. Os idealizadores do projeto são os professores Djalma Santos Silva e Emerson Macedo dos Santos.

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