Especialistas vistoriam construções em áreas de risco
Com a capital mineira em situação de emergência e de prontidão por causa da continuidade de chuva prevista para próximos dias, técnicos da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) de Belo Horizonte (MG) estão vistoriando construções em locais considerados de alto risco de deslizamentos ou desmoronamentos. Segundo o coordenador da Comdec, coronel Alexandre Lucas Alves, […]
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Com a capital mineira em situação de emergência e de prontidão por causa da continuidade de chuva prevista para próximos dias, técnicos da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) de Belo Horizonte (MG) estão vistoriando construções em locais considerados de alto risco de deslizamentos ou desmoronamentos.
Segundo o coordenador da Comdec, coronel Alexandre Lucas Alves, casas, prédios e estabelecimentos comerciais de mais de 50 pontos espalhados por toda a cidade devem ser inspecionadas nos próximos dias, e o trabalho continuará pelo tempo que for necessário.
Além de técnicos da Defesa Civil do município, o grupo constituído esta semana conta com geólogos, geotécnicos e engenheiros voluntários ligados à Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica, à Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural e ao Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia.
À Agência Brasil, Alves explicou que os especialistas estão ajudando os técnicos da Defesa Civil a identificar áreas de risco risco geológico e de construção e a vistoriar casas, prédios e estabelecimentos comerciais a fim de evitar tragédias como mortes por soterramento. Constatada a possibilidade de acidentes, os especialistas sugerem medidas que vão de obras preventivas à remoção, pelos técnicos da Defesa Civil, das famílias que residam em locais de risco iminente. De acordo com o coordenador, o diagnóstico preciso ajuda a evitar remoções desnecessárias.
Segundo Alves, as visitas começaram na terça-feira (10) pelo bairro de Buritis, na região oeste da capital, onde, no mesmo dia, um prédio de três andares havia desmoronado. Como o edifício estava interditado desde novembro de 2011, não houve vítimas. Os técnicos da Defesa Civil ainda avaliam o risco de outros dois blocos do mesmo condomínio ruírem.
O coronel apresentou hoje (12) ao Ministério da Integração Nacional, em Brasília, o plano de trabalho para a reconstrução das áreas afetadas pelas chuvas, solicitando os recursos federais necessários. Alves não revelou o valor pedido pela prefeitura.
Segundo a assessoria da Defesa Civil do município, de 12 de dezembro até hoje, foram atendidas 3.443 ocorrências relacionadas a problemas causados pelas chuvas. A maioria delas (550) referentes a deslizamentos de encostas, seguidas por alertas do aparecimento de trincas ou rachaduras em imóveis (347) e do risco ou ameaça de escorregamentos e deslizamentos (281).
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