Entregador do Ceasa é degolado por colega de trabalho dentro de Kombi

O entregador de alimentos do Ceasa (Centrais de Abastecimento), Osnir Chagas de Oliveira, 36 anos, foi  assassinado dentro em uma Kombi branca, por volta de 14h15 desta sexta-feira (14), na rua Saigon, bairro Campo Novo, em Campo Grande. Ele tinha cortes no pescoço, como se estivesse sido degolado. Junto com ele no veículo estava o […]

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O entregador de alimentos do Ceasa (Centrais de Abastecimento), Osnir Chagas de Oliveira, 36 anos, foi  assassinado dentro em uma Kombi branca, por volta de 14h15 desta sexta-feira (14), na rua Saigon, bairro Campo Novo, em Campo Grande. Ele tinha cortes no pescoço, como se estivesse sido degolado.

Junto com ele no veículo estava o companheiro de trabalho, identificado como Ivan Cristaldo de Oliveira, autor do crime. Segundo a Polícia Civil, Ivan teria matado o colega de trabalho, por motivo passional, já que desconfiava que Osnir tinha uma relacionamento com sua esposa. 

Crime

Ao atender a ocorrência, homens do 9° BPM (Batalhão da Polícia Militar) e a Polícia Civil escutaram relatos de Ivan, que afirmou que Osnir se matou na sua frente. Ivan disse à polícia que ele estava depressivo por conta do final do relacionamento com a ex-mulher e que há uma semana já não brincava mais com os colegas.

No trajeto de volta, Ivan disse que Osnir o deixaria em casa e que tinha algo importante a lhe dizer. “Ele falava que só era pra contar pro pessoal da empresa e pedia pra esperar. Quando chegou em frente da minha casa, ele passou a faca no pescoço e eu ainda tentei puxar dele, momento em que pegou um estilete e acabou de degolar o pescoço”, conta Ivan.

Muitos curiosos ficaram no local e logo em seguida começaram a chegar familiares da vítima. Todos eles disseram que a versão contada por Ivan era ‘pura mentira’ e que ele na verdade cometeu o crime, principalmente por desconfiar que Osnir estaria se relacionando com a sua ex-mulher. Ele e o colega haviam se separado recentemente.

O cunhado e a sobrinha da vítima, identificada como Adriana Oliveira da Silva, 23 anos, pedia a todo o momento para falar com a polícia.

“Na última quarta-feira estávamos no aniversário da minha mãe e tocou o telefone do Osnir, sendo que era o Ivan na ligação. Ele queria saber onde e com quem o meu tio estava, fazendo ainda ele passar o telefone para a nova namorada e confirmar que ele não estaria com a ex-mulher do Ivan”, comenta a sobrinha da vítima.

Após os depoimentos controversos, o trabalho da perícia e as oitivas preliminares, os acusados foram levados à delegacia. Eles prestarão depoimento formal e o delegado Weber Luciano de Medeiros conduzirá as investigações. (Matéria editada para acréscimo de informações às 18h36 de 14/09)

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