Em depoimento, mulher diz como teria esquartejado empresário
A Polícia Civil de São Paulo divulgou nesta quarta-feira detalhes da morte do executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, que foi esquartejado. Em depoimento de cerca de oito horas, a mulher do empresário, Elize Matsunaga, confessou ter cometido o crime no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista, após uma discussão sobre uma […]
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A Polícia Civil de São Paulo divulgou nesta quarta-feira detalhes da morte do executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, que foi esquartejado. Em depoimento de cerca de oito horas, a mulher do empresário, Elize Matsunaga, confessou ter cometido o crime no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista, após uma discussão sobre uma suposta traição dele.
Técnica em enfermagem, Elize disse que atirou no marido com uma arma calibre 380 que havia ganhado de presente do executivo e deixou o corpo em um quarto do triplex. Ela afirmou ter esperado 10 horas, tempo para o corpo ficar endurecido e com sangue coagulado, e depois o levado para o quarto de empregada. Com uma faca de cerca de 30 cm, Eliza teria cortados os membros inferiores e superiores do marido, rasgando as cartilagens. Em seguida, disse ter cortado o tronco e a cabeça.
Segundo o depoimento, Elize colocou os restos mortais em sacos de lixo, guardou em três malas e limpou o sangue que ficou no local em que Marcos foi baleado. A desova do corpo foi feita em Cotia, na Grande São Paulo, por ser um lugar que Elize conhecia, segundo ela, porque a família tem um sítio na região.
Diretor da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o delegado Jorge Carrasco afirmou que a versão de Elize é “convincente”. Segundo ele, a mulher da vítima contou os detalhes com naturalidade, mas se emocionou em alguns momentos e demonstrou preocupação com a filha. Segundo a polícia, no entanto, ela não falou em arrependimento. Para Carrasco, a possibilidade de Elize estar encobrindo alguém está descartada.
Elize responderá por homicídio qualificado e será encaminhada à cadeia de Itapevi. Hoje, a Justiça prorrogou por mais 15 dias a prisão da mulher do empresário.
Empresário é esquartejado
Executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, foi considerado desaparecido em 20 de maio. Sete dias depois, partes do corpo foram encontradas em várias regiões da Grande São Paulo. Segundo a investigação, o empresário foi assassinado com um tiro e depois esquartejado. Principal suspeita de ter praticado o crime, a mulher dele, a bacharel em Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 4 de junho. Ela e Matsunaga eram casados há três anos e têm uma filha de 1 ano. O empresário era pai também de um filho de 3 anos, fruto de relacionamento anterior.
De acordo com as investigações, no dia 19 de maio, a vítima entrou no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista e, a partir daí, as câmeras do prédio não mais registram a sua saída. No dia seguinte, a mulher aparece saindo do edifício com malas e, quando retornou, estava sem a bagagem. Durante perícia no apartamento, foram encontrados sacos da mesma cor dos utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo. Além disso, Elize doou três armas do marido à Guarda Civil Metropolitana de São Paulo antes de ser presa. Uma das armas tinha calibre 380, o mesmo do tiro que matou o empresário.
Em depoimento dois dias depois de ser presa, Elize confessou ter matado e esquartejado o marido em um banheiro do apartamento do casal. Ela disse ter descoberto uma traição do empresário e que, durante uma discussão, foi agredida. A mulher ressaltou ter agido sozinha.
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