Em Corumbá, “sandália” volta a ser alvo de agressão

Após cinco meses da agressão que lhe causou internação no Hospital de Corumbá, Éder da Conceição Assis, 28 anos, conhecido por grande parte da população de Corumbá e de Ladário pelo apelido de “Sandália de Cristal”, foi novamente agredido na manhã destra segunda-feira, 29 de outubro, segundo boletim de ocorrência (nº7203/2012) registrado na Delegacia de […]

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Após cinco meses da agressão que lhe causou internação no Hospital de Corumbá, Éder da Conceição Assis, 28 anos, conhecido por grande parte da população de Corumbá e de Ladário pelo apelido de “Sandália de Cristal”, foi novamente agredido na manhã destra segunda-feira, 29 de outubro, segundo boletim de ocorrência (nº7203/2012) registrado na Delegacia de Polícia Civil de Corumbá.

De acordo com o documento policial, ao sair do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), na rua América, área central da cidade, Éder foi surpreendido por uma mulher, de 37 anos de idade, que o agrediu, jogando-o ao chão. Na queda, “Sandália”, feriu a mão e foi socorrida por funcionários do CAPS que a encaminharam para o Pronto-Socorro Municipal. Após a agressão, que não teve os motivos expostos no boletim policial, a mulher fugiu do local.

Em maio deste ano, Éder deu entrada no Pronto-Socorro Municipal de Corumbá, cidade vizinha a Ladário, depois de ser socorrido por uma equipe do SAMU. Na ocasião, ele contou que estava em um ponto de ônibus na cidade de Ladário quando um motociclista tentou pegar sua bolsa. O homem a agrediu com golpes na cabeça, puxões e apertões no braço, partes do corpo das quais ela alega estar sentindo bastante dor. Além dos machucados, “Sandália”, que sofre de problemas neurológicos, ficou emocionalmente abalada com a agressão, e teve uma crise nervosa, sendo necessário o atendimento de uma equipe do SAMU.

Registrada como “lesão corporal”, a agressão deixou Éder com fortes dores na região da cabeça e do braço, e o caso foi investigado em forma de segredo de Justiça, sob o comando do delegado Enílton Zalla, devido à repercussão gerada na região.

Na alta médica recebida após este episódio, foi condicionado o retorno de Éder ao CAPS. Desde então, ele voltou a frequentar o local onde recebe atendimento especializado.

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