Em Catanduva, Palmeiras produz pouco e arranca empate no fim
O Palmeiras parecia enfeitiçado ao jogar no estádio Silvio Salles, conhecido na cidade de Catanduva como o Caldeirão da Bruxa. Sem força ofensiva, o Verdão proporcionou ao torcedor que pagou ingressos a partir de R$ 80 um jogo morno contra o Catanduvense. No fim, ainda saiu no lucro ao arrancar o empate por 1 a […]
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O Palmeiras parecia enfeitiçado ao jogar no estádio Silvio Salles, conhecido na cidade de Catanduva como o Caldeirão da Bruxa. Sem força ofensiva, o Verdão proporcionou ao torcedor que pagou ingressos a partir de R$ 80 um jogo morno contra o Catanduvense. No fim, ainda saiu no lucro ao arrancar o empate por 1 a 1 no interior paulista.
Com o resultado, o Palmeiras soma o segundo empate no Campeonato Paulista e chega aos cinco pontos. O Catanduvense segue, por sua vez, sem vencer no torneio – dois empates e uma derrota.
Sob uma alta temperatura, o Palmeiras teve um bom início ao explorar as jogadas pelas laterais e as bolas paradas de Marcos Assunção. Porém, a partir dos 20 minutos, o Verdão sumiu em campo. No segundo tempo, o Catanduvense aproveitou um erro de Leandro Amaro, que tocou o braço na bola dentro da área, para abrir o placar de pênalti. O Alviverde empatou pouco depois com uma cabeçada de Fernandão.
Na próxima rodada do Campeonato Paulista, o Palmeiras enfrenta o Mogi Mirim, quarta-feira, às 22 horas, no estádio do Pacaembu. No mesmo dia, porém um pouco mais cedo (19h30), o Catanduvense desafia o Comercial, na cidade de Ribeirão Preto.
O Jogo – O Palmeiras apostou em uma formação ofensiva no início para pressionar o Grêmio Catanduvense. Em constantes tentativas pelas pontas e nas bolas paradas de Marcos Assunção, o Verdão incomodava. Já os donos da casa atuavam apenas no contra-ataque.
O Catanduvense demorou 15 minutos para avançar as linhas e aparecer no campo de ataque. A primeira finalização foi, contudo, pouco efetiva: o chute de perna esquerda do lateral Anderson Paim saiu pela linha de fundo.
A partir dos 20 minutos, a partida teve uma acentuada queda de rendimento. Em função do calor, o Palmeiras deixou claro que não conseguiria manter o ritmo acelerado dos instantes iniciais. Em contrapartida, o Catanduvense pecava pela falta de qualidade técnica.
Após minutos sem emoção, o torcedor do Palmeiras voltou a se manifestar para pedir pênalti em uma disputa entre Lorran e Ricardo Bueno. O árbitro mandou o lance seguir.
Aproveitando a apatia alviverde, o Catanduvense criou a principal oportunidade do primeiro tempo. Aos 39 minutos, Washington foi lançado na direita e acertou um chute firme, cruzado, no alto. A intervenção do goleiro Deola foi decisiva para evitar a abertura do marcador.
Perspectiva desanimadora: O segundo tempo começou com o mesmo ritmo lento que foi a tônica da maioria dos 45 minutos iniciais. O Palmeiras tinha dificuldades de impor a condição de grande e favorito ao resultado positivo.
O assistente técnico Flávio Murtosa perdeu a paciência após observar Alemão acertar a trave de Deola em cobrança de falta da meia esquerda e modificou o Palmeiras aos 12 minutos. Pouco efetivo, Luan cedeu o lugar a Pedro Carmona.
Após a substituição, o Palmeiras deu sinais de evolução. Aos 13 minutos, Maikon Leite foi lançado na direita e finalizou na rede pelo lado de fora. Logo em seguida, Marcos Assunção teve duas tentativas em cobranças de falta. Na primeira, acertou o travessão. Depois, obrigou João Paulo a grande defesa.
Mas o Palmeiras foi castigado. Aos 27 minutos, Leandro Amaro tocou a bola com o braço dentro da área de forma inexplicável e deu um pênalti de presente para. Tranquilo, Osny deslocou Deola e abriu o placar.
O Palmeiras escapou da derrota com a sua conhecida jogada de bola parada. Aos 38 minutos, Marcos Assunção cobrou escanteio no primeiro pau e observou a cabeçada firme de Fernandão: 1 a 1. No fim, o Verdão tentou a vitória na base do abafa, mas faltou qualidade para colocar a bola nas redes.
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