Eldorado recebe licença para iniciar produção de celulose

O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) emitiu licença ambiental para a Eldorado ativar a fábrica de celulose em Três Lagoas. O Imasul também autorizou o manejo florestal (supressão vegetal), para que a Eldorado também inicie o processo de corte dos eucaliptos usados na linha de produção. Como havia previsto, a […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) emitiu licença ambiental para a Eldorado ativar a fábrica de celulose em Três Lagoas. O Imasul também autorizou o manejo florestal (supressão vegetal), para que a Eldorado também inicie o processo de corte dos eucaliptos usados na linha de produção.

Como havia previsto, a Eldorado deve embarcar neste mês de novembro os primeiros fardos de celulose, marcando o início da produção da maior fábrica do mundo, com previsão de 1,5 milhão de toneladas/ano de celulose branqueada, de fibra curta, em linha única. A produção é voltada basicamente ao mercado asiático de papéis sanitários e guardanapos. A inauguração oficial do complexo Eldorado em Três Lagoas está pré agendada para 12 de dezembro, com a presença da presidente do Brasil, Dilma Rousseff.

A Eldorado já é a mais nova empresa brasileira do setor de celulose, ao iniciar o atendimento da demanda internacional. A empresa participou na semana passada da London Pulp Week, um dos eventos mais importantes do segmento, onde clientes fabricantes de papel de todo o globo se encontram para negociar seus contratos com os grandes produtores mundiais.

A empresa investiu R$ 6,2 bilhões nessa sua primeira linha de produção. O investimento destinou R$ 4,5 bilhões à construção da fábrica, R$ 800 milhões à logística e R$ 900 milhões à composição das florestas próprias de eucalipto. O plano de expansão da companhia prevê a segunda linha para 2017, com capacidade para mais 1,5 milhão de toneladas por ano, e uma terceira fase para 2020 com mais 1,5 milhão de toneladas. Para o mercado interno serão destinados apenas 10% da produção.

Conteúdos relacionados