Dourados intensifica ações para evitar epidemia de dengue

A Prefeitura de Dourados vai atuar com mais rigor no combate a depósitos de água parada neste verão para evitar uma epidemia de dengue. Uma das medidas é utilizar a Lei 2.850, de 10 de abril de 2006, denominada Lei da Dengue e Febre Amarela, que prevê multa de R$ 500 a 800 para o […]

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A Prefeitura de Dourados vai atuar com mais rigor no combate a depósitos de água parada neste verão para evitar uma epidemia de dengue. Uma das medidas é utilizar a Lei 2.850, de 10 de abril de 2006, denominada Lei da Dengue e Febre Amarela, que prevê multa de R$ 500 a 800 para o morador que permitir a existência no quintal de deposito de água com larvas ou focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

De janeiro a outubro deste ano foram notificados 1.930 moradores e proprietários de imóveis em Dourados, sendo que 360 deles foram multados por não insistirem em não cumprir a lei.

A partir deste mês até março de 2013, as fiscalizações serão mais intensas por causa do excesso de chuva e calor acima da média, clima favorável para aumento da infestação do mosquito da dengue.

Nesta quarta-feira o mutirão contra a dengue e também leishmaniose foi no Jardim Ouro Verde. Na sexta-feira passada o trabalho tinha sido feito no Izidro Pedroso.

“Para nós é um clima extremamente crítico. Somos obrigados a impor mais rigor para baixar os índices de infestação do mosquito e evitar uma epidemia de dengue na cidade”, afirma a coordenadora do CCZ (Centro de Controle de Zoonoes) Rosana Alexandre da Silva.

Ela explica que os agentes de saúde passam nas casas ou nos terrenos baldios, através de mutirões de combate à dengue ou durante o serviço de rotina. Caso encontrem focos ou larvas do mosquito, o morador é notificado. Ele terá prazo de dez dias para se adequar, eliminando os focos e depósitos de água parada. Caso isso não ocorra, é multado. Em caso de reincidência o valor da multa dobra.

O CCZ também está recebendo denúncias de moradores sobre a existência de focos. Nos casos de imóveis fechados, com autorização judicial a equipe do CCZ já leva um chaveiro para permitir o acesso para que os agentes de saúde verifiquem o quintal.

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