Dos 12 partidos que compõem a Câmara, só PSC e PSB seguem com destino indefinido na Capital

A pouco mais de um mês para o início oficial da campanha eleitoral, apenas dois dos 12 partidos que compõem a Câmara de Vereadores de Campo Grande não decidiram o destino de suas legendas no pleito. Enquanto o PSC aguarda encontro com a Comissão Executiva Nacional da sigla para definir o apoio, o PSB ainda […]

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A pouco mais de um mês para o início oficial da campanha eleitoral, apenas dois dos 12 partidos que compõem a Câmara de Vereadores de Campo Grande não decidiram o destino de suas legendas no pleito. Enquanto o PSC aguarda encontro com a Comissão Executiva Nacional da sigla para definir o apoio, o PSB ainda discute internamente o futuro da legenda.

O deputado federal Edson Giroto (PMDB) é o pré-candidato que possui o maior número de aliados dentro da Casa de Leis. Embora insatisfeitos com a possível indicação a vice do presidente regional do PDT, Dagoberto Nogueira, as bancadas do PTdoB, PR e DEM, além do próprio PMDB e PDT, manifestam apoio ao peemedebista. Juntas, as siglas somam 11 vereadores.

Pela primeira vez na história da Câmara da Capital, dois parlamentares prometem entrar na disputa pelo comando da Prefeitura de Campo Grande. É o caso dos vereadores Athayde Nery, presidente regional do PPS, e Marcelo Bluma, presidente regional do PV. Nas últimas eleições municipais, ambos os partidos apoiaram o então candidato à reeleição, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB).

Também aliado do PMDB em 2008, o PSDB é outra legenda que deve entrar na disputa pela prefeitura da Capital. Com três vereadores, o partido caminha para o embate com a pré-candidatura do deputado federal Reinaldo Azambuja. Presidente regional da sigla, o tucano afirmou que já conta com o apoio de três agremiações para disputa.

Ao lado do pré-candidato a prefeito pelo PT, deputado federal Vander Loubet, está os vereadores Alex do PT e Thaís Helena (PT). Entre outras siglas, o parlamentar tem articulado apoio com tradicionais aliados do partido, como é o caso do PCdoB. Sem representantes na Câmara, PSL e PRB também estão na mira dos petistas.

Presidente regional do PP, o deputado estadual Alcides Bernal é o pré-candidato com bancada na Câmara que possui o menor respaldo dentro legislativo campo-grandense. Único representante dos progressistas na Casa, o vereador Lídio Lopes (PP), embora diga que subirá no palanque do parlamentar, não apresenta esforço para defender a pré-candidatura de seu partido, devido divergências com o deputado.

Com um vereador cada, PSC e PSB prometem anunciar em breve o futuro das legendas em Campo Grande. O presidente municipal do PSB, vereador Carlão, não esconde preferência pela pré-candidatura do PMDB, mas também não fecha as portas para dialogar com outros partidos, entre eles o PSD do empresário Antonio João Hugo Rodrigues. “Para eu ser reeleito vereador, a melhor aliança seria com o PSD, mas eu preciso pensar no que vai ser melhor para o partido”, disse.

Por sua vez, o presidente municipal do PSC, vereador Herculano Borges, ainda aguarda encontro com a Comissão Executiva Nacional do partido para definir os rumos da sigla. De acordo com o parlamentar, a legenda está divida entre as pré-candidaturas a prefeito dos deputados federais Vander Loubet, Reinaldo Azambuja e Edson Giroto.

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