Dono de bar e testemunhas contradizem versão de atirador que matou militar
O proprietário do Bar do Braga, onde o militar da Base Aérea de Campo Grande, Renato Dec Barbosa, 21 anos, foi morto a tiros, revelou para a polícia que Ronaldo dos Santos, 39 anos, atirou no rosto da vítima praticamente à queima roupa. O autor confesso havia dito em depoimento que fez disparos para assustar […]
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O proprietário do Bar do Braga, onde o militar da Base Aérea de Campo Grande, Renato Dec Barbosa, 21 anos, foi morto a tiros, revelou para a polícia que Ronaldo dos Santos, 39 anos, atirou no rosto da vítima praticamente à queima roupa. O autor confesso havia dito em depoimento que fez disparos para assustar os frequentadores do local depois que se sentiu humilhado por um grupo de rapazes.
Na tarde desta quinta-feira uma testemunha e uma vítima que ficou baleada, além do dono do bar, foram ouvidas no local dos fatos pelo delegado Valmir de Moura Fé. A dinâmica do crime foi passo a passo explicada por eles, conforme seus ângulos de visão.
O proprietário do bar, mostrou onde estavam sentados Renato e outro rapaz que ficou baleado. Uma testemunha mostrou onde estava sentada com outros três amigos a pouco mais de 20 metros.
Com nome preservado, a testemunha disse ao delegado que em nenhum momento percebeu que os rapazes que estavam com Renato teriam mexido com a mulher de Ronaldo. O autor confesso alegou que atirou porque além de gracejos se sentiu humilhado ao questionar as atitudes e um deles responder que não mexiam com mulher feia.
Um fato novo surgiu na tarde desta quinta. Uma testemunha disse que Ronaldo havia batido com seu veículo Gol em uma moto estacionada e esta derrubou outra. Um dos rapazes que estava no bar foi até Ronaldo e pediu cuidados e teve como resposta que “tudo bem, tudo tranquilo”. O dono da moto derrubada não estava na mesa com Renato, o militar morto.
Ao invés de um homicídio doloso e três tentativas, Ronaldo dos Santos, 39 anos, que matou a tiros o militar da Base Aérea, Renato Dec Barbosa, 21 anos, no Bar do Braga, no Jardim São Conrado, na noite do dia 23, vai responder por mais dois homicídios tentados, o que dá um total de cinco pessoas.
Nesta quinta todos os ouvidos pelo delegado negaram ter visto alguém fazendo insinuações para a mulher de Ronaldo.
Versão de Ronaldo
De acordo com Ronaldo em depoimento, ele estava no bar com sua esposa Ana Lúcia Nascimento quando um grupo de rapazes de uma mesa próxima fez algumas gracinhas do tipo ‘psiu’. Ele foi tomar satisfações quando um deles disse que não mexiam com mulher feia.
Ronaldo para casa em um veículo Gol com a esposa e o amigo Kenny. Lá deixou o carro, a mulher e pegou uma moto para levar o amigo na residência no bairro Dom Antônio Barbosa.
Na versão de Ronaldo, ao invés de levar o amigo, resolveu desviar caminho e ir até o bar. Lá sacou um revólver que levava escondido no casaco e disparou contra um grupo de rapazes, mas muitos que estavam na mesa já não eram mais os mesmos que ele diz que mexeram com sua mulher.
Renato Dec não estava no mesmo grupo. Era desconhecido de todos, conforme depoimento já colhido. Ele não teve tempo de correr e morreu sentado numa das cadeiras d bar.
Kenny, que havia chegado como garupa da moto, depois deu fuga a Ronaldo. Ele foi preso no domingo em sua casa, no Dom Antônio Barbosa. Segundo o que apurou a polícia, Kenny é enteado de Ronaldo.
Na casa de Kenny foram encontrados dois revólveres, sendo um dele e o outro o utilizado no homicídio contra Renato. Ronaldo e Kenny foram enquadrados ainda por homicídio tentado contra outros três rapazes, inclusive um deles continua internado na Santa Casa de Campo Grande.
Alvará
O alvará de funcionamento do bar, que é concedido pela Delegacia Especializada de Ordem Política e Social (Deops), está vencido desde o dia 27 de maio deste ano. Ou seja, sem autorização para funcionar. Se estivesse valendo, o documento dá autorização.
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