Dino Rocha será homenageado na abertura do 9º Festival América do Sul nesta quinta-feira

O artista sul-mato-grossense Dino Rocha tem múltiplos talentos; instrumentista, acordeonista, compositor, cantor e sendo um dos homenageados, irá fazer a abertura do 9º Festival América do Sul nesta quinta-feira (26), às 20 horas, em Corumbá. O cantor nasceu em Juti, interior de Mato Grosso do Sul. Desde criança já tinha predileção pela música como sanfoneiro […]

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O artista sul-mato-grossense Dino Rocha tem múltiplos talentos; instrumentista, acordeonista, compositor, cantor e sendo um dos homenageados, irá fazer a abertura do 9º Festival América do Sul nesta quinta-feira (26), às 20 horas, em Corumbá. O cantor nasceu em Juti, interior de Mato Grosso do Sul. Desde criança já tinha predileção pela música como sanfoneiro aos oito anos de idade. Mudou-se para Campo Grande em 1971. Aos dezesseis anos de idade apresentou-se com seu primeiro grupo, “Los 5 Nativos”, da cidade de Ponta Porã.

Em 1973, gravou pela primeira vez no LP “Voltei amor”, da dupla Amambai e Amambaí. Como compositor fez mais de 50 composições, entre as quais “Gaivota pantaneira”, parceria com o poeta e compositor Zacarias Mourão. Também gravou declamando poemas caipiras. Em 1991, recebeu o prêmio “Jacaré de prata” como melhor instrumentista do Brasil. Atuou em três capítulos da novela “Pantanal”, da Rede Manchete ao lado de Almir Sáter e Sérgio Reis.

Já em 1997, criou seu próprio selo fundando a RR Gravação e Produção ME. Em 2000, foi convidado para participar do projeto “Balaio Brasil”, no Sesc de São Paulo, apresentando-se ao lado de Dominguinhos, Caçulinha, Sivuca, Hermeto Pascoal e Toninho Ferragut. No ano seguinte, com os mesmos músicos participou do projeto “Sanfona brasileira”, pelo Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro, em São Paulo e Brasília. Apresentou-se no Sesc São Paulo em 2002 no projeto “Brasil da sanfona”, quando representou a região Centro-Oeste. Seus três últimos discos foram: “Che Rancho Cuê (Meu rancho velho)”, “Pantanal, sanfona e viola” e “No rancho do chamamé”.

O artista possui considerável conjunto de obras musicais formado por 21 discos (17 discos em vinil e quatro CDs.) que consolidaram sua carreira calcada em quatro décadas de música regional. Dino também participou, como convidado, de vários trabalhos com outros artistas. Entre os que fizeram parceria com o sanfoneiro estão Almir Sáter, Renato Teixeira, Chiitãozinho e Xororó além dos cantores e compositores campograndenses, Paulo Simões e Guilherme Rondon. Além de trabalhos solos, o cantor e sua sanfona também integram o grupo Chalana de Prata.

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