Deputados se queixam da postura de Marquinhos nas eleições

Na primeira sessão após as eleições municipais, deputados estaduais se queixaram da postura do colega de Casa, Marquinhos Trad (PMDB), na disputa por votos. A crítica partiu, principalmente, de Paulo Duarte (PT), Onevan de Matos (PSDB) e de Júnior Mochi (PMDB). Marquinhos, por sua vez, reagiu com tranquilidade e garantiu estar com a consciência em […]

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Na primeira sessão após as eleições municipais, deputados estaduais se queixaram da postura do colega de Casa, Marquinhos Trad (PMDB), na disputa por votos. A crítica partiu, principalmente, de Paulo Duarte (PT), Onevan de Matos (PSDB) e de Júnior Mochi (PMDB). Marquinhos, por sua vez, reagiu com tranquilidade e garantiu estar com a consciência em paz.

O ataque começou com manifestação de Duarte na tribuna. Ele agradeceu a cordialidade de todos os parlamentares na disputa pela Prefeitura de Corumbá, menos de Marquinhos. “Ele foi lá para agredir, porque sou do PT, foi fazer uma denúncia falsa em meu nome”, acusou, sem dar detalhes do caso.

Na sequência, Duarte declarou que Marquinhos também atirou contra Onevan, candidato a prefeito de Naviraí. “Disse que ele era safado, malandro”, afirmou. “Ele vai lá, denigre, tripudia a imagem do deputado Onevan em público pra ficar bem com a galera e vai no particular pedir desculpas”, completou.

No caso de Mochi, a insatisfação é resultado de comparação feita por Marquinhos em Coxim. “Trad disse que a aliança dele (Mochi) com o (Moacir) Khol era de Jesus e Satanás”, lembrou Paulo Duarte. Em reposta, Mochi entrou com representação para Marquinhos explicar quem seria Satanás. “Se o Mochi tivesse me falado, entraria na representação junto com ele”, concluiu o petista.

Defesa

Ausente na sessão desta terça-feira, Marquinhos rebateu as acusações em entrevista por telefone. Primeiro, ele amenizou as críticas. “São 24 deputados estaduais e três reclamam e passei por 53 municípios nesta campanha e mais uma vez só três reclamam”, ponderou.

No caso das queixas de Duarte, o peemedebista frisou não ter ido a nenhum comício em Corumbá. “Gravei declaração de 30 segundos em favor da candidata do meu partido e, em nenhum momento, disse que o Paulo era ruim”, rebateu.

Em relação a Onevan, ele assumiu que “bateu duro”. A decisão levou em consideração defesa por renovação na política de Naviraí. “Quando eu tinha 11 anos, o Onevan era deputado por Mato Grosso, 36 anos depois quer ser novamente prefeito de Naviraí”, comentou.

Marquinhos ainda destacou a relação de carinho com o adversário de Onevan, Léo Matos (PV). “Ele foi meu aluno e prometi ajudá-lo na campanha, então, disse que gosto tanto do Onevan que pedi à população de Naviraí para deixá-lo do meu lado na Assembleia”, ironizou.

Sobre Mochi, Marquinhos informou que a representação já foi arquivada. “Foi mera comparação, não quis chamar ninguém de Santanás, todo mundo sabe da rivalidade dele com o ex-prefeito Moacir Khol, é o mesmo que o André (Puccinelli) e o Zeca do PT andarem de mãos dadas na Capital”, finalizou.

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