Deputado cobra fim do sigilo de investigação de crime eleitoral em Ponta Porã
O deputado estadual Paulo Corrêa (PR) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (2), para pedir a quebra do sigilo na investigação sobre denúncia de uso de verba pública para custear parte dos gastos da campanha do governista Hélio Peluffo (PSDB), em Ponta Porã. “Estão escamoteando as informações com o segredo de Justiça”, disparou […]
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O deputado estadual Paulo Corrêa (PR) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (2), para pedir a quebra do sigilo na investigação sobre denúncia de uso de verba pública para custear parte dos gastos da campanha do governista Hélio Peluffo (PSDB), em Ponta Porã.
“Estão escamoteando as informações com o segredo de Justiça”, disparou o parlamentar. Segundo ele, a população tem o direito de saber detalhes do caso antes de ir às urnas, no próximo domingo (7). “Um candidato é suspeito de prática de crime eleitoral, por isso, mais do que nunca o povo precisa saber o que aconteceu”, defendeu Corrêa.
Em passagem por Ponta Porã na segunda-feira (1), o deputado relatou ter sido abordado por vários eleitores, que cobravam informação sobre a investigação. “Todo mundo quer saber o que aconteceu antes de votar”, frisou. “A Justiça precisa ser célere e atender o anseio popular”, cobrou.
Ainda no sentido de provocar a manifestação da Justiça Eleitoral, Paulo Corrêa informou ir ainda hoje ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) para reforçar a cobrança. “Vou ao TRE cobrar do corregedor o direito de a população saber o que está acontecendo”, avisou.
Prefeitura ocupada
Na última sexta-feira (28), a Justiça Eleitoral, o Ministério Público Estadual, acompanhados de agentes da Polícia Federal, ocuparam a Prefeitura de Ponta Porã para apurar denúncia de uso de verba pública para custear a hospedagem de funcionários da campanha de Peluffo em dois hotéis da cidade.
A juíza eleitoral de Ponta Porã, Liliana de Oliveira Monteiro, no entanto, declarou que não vai se pronunciar sobre a investigação. Segundo a magistrada, o caso está sob segredo de Justiça, mas, depois da eleição, ela promete abrir o processo. “Se trata de uma investigação judicial, com acompanhamento do MPE. Talvez em 15 dias quando a outra parte se justificar vamos falar sobre seu teor”, explicou.
O prefeito de Ponta Porã, que apóia a candidatura de Hélio Peluffo, também não se manifestou. “Por que o Flávio não veio a público?”, questionou Paulo Corrêa.
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