Delegados da PF ameaçam fazer greve durante as eleições

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, se reuniu na última terça com representantes da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ANDPF) para discutir, entre outros assuntos, a possibilidade de greve dos agentes e delegados da Polícia Federal durante o processo eleitoral. Segundo o presidente da ANDPF, Marcos Leôncio Ribeiro, o […]

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A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, se reuniu na última terça com representantes da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ANDPF) para discutir, entre outros assuntos, a possibilidade de greve dos agentes e delegados da Polícia Federal durante o processo eleitoral.

Segundo o presidente da ANDPF, Marcos Leôncio Ribeiro, o encontro serviu para que a associação externasse a preocupação com relação à uma possível paralisação da categoria durante o período de eleições, o que poderia comprometer o processo, já que é a Polícia Federal (PF) a responsável pelo trabalho de policiamento eleitoral, o que inclui investigações de crimes eleitorais como compra de votos, entre outros.

Segundo levantamento realizado pelo site da ANDPF, 48% dos membros da associação se mostraram favoráveis à paralisações pontuais de advertência caso não tenham as demandas da categoria atendidas.

Para Leôncio, a intransigência do governo no trato com o conjunto do funcionalismo público tem “empurrado o funcionalismo público federal para uma greve geral”. O presidente da ANDPF diz que não está descartada a possibilidade de greve durante as eleições, o que, segundo o próprio, traria grandes prejuízos ao processo eleitoral.

“São mais de cinco mil municípios para se trabalhar, onde a prática de abusos e de crimes eleitorais é grande. Com a pouca estrutura da PF e a insatisfação da categoria, é preocupante a possibilidade de uma paralisação no meio do processo. Foi isso que tentamos alertar ao TSE, através de nossa reunião com Cármen Lúcia”, disse Lêoncio.

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