Defesa do goleiro Bruno vai admitir morte de Eliza em julgamento

O advogado do goleiro Bruno Fernandes, Rui Caldas Pimenta, contou no domingo que a estratégia de defesa do atleta admitirá no julgamento que a morte de Eliza Samudio, segundo informou o site G1. De acordo com Pimenta, a tese é diferente da sustentada por outros defensores que já passaram pelo caso. Até então, a defesa […]

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O advogado do goleiro Bruno Fernandes, Rui Caldas Pimenta, contou no domingo que a estratégia de defesa do atleta admitirá no julgamento que a morte de Eliza Samudio, segundo informou o site G1. De acordo com Pimenta, a tese é diferente da sustentada por outros defensores que já passaram pelo caso. Até então, a defesa do goleiro sustentava que a jovem estava viva, já que o corpo nunca foi encontrado.

Bruno e mais sete pessoas são réus no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza. De acordo com a pronúncia da juíza Marixa Fabiane Rodrigues Lopes, Eliza foi morta em junho de 2010, após tentar na Justiça o reconhecimento da paternidade de seu filho pelo goleiro.

De acordo com Pimenta, a tese de que “sem corpo não há materialidade” está incorreta.

– Essa é tese há muito superada. Quando eu assumi (a defesa do goleiro), eu falei pro Bruno ‘Bruno, isso é fantasia’. Demonstrei a ele que a tese correta é a verdade. Admitimos que ela foi assassinada.

Ainda segundo o advogado, o amigo do goleiro Luiz Henrique Romão, o Macarrão, tomou a decisão de matar a jovem. De acordo com o advogado, a orientação de Bruno era que Macarrão levasse Eliza para a rodoviária de Belo Horizonte, para que ela fosse até São Paulo participar da seleção para um trabalho. Ela pediu dinheiro a Bruno para fazer esta viagem. Bruno, segundo o defensor, entregou R$ 30 mil a Macarrão e pediu que a levasse para a rodoviária, para que ela conseguisse o primeiro ônibus disponível. “Era para o Macarrão levar (Eliza) e entregar os R$ 30 mil. O Macarrão falou (para Bruno) que a deixou na rodoviária, ele mentiu pro Bruno”, disse Pimenta.

– A moça foi morta, assassinada, mas Bruno nunca quis, nunca desejou a morte dela – disse o defensor.

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