CPMI do Cachoeira decide sobre prazo de prorrogação
Será decidido nesta quarta-feira (31) o prazo de prorrogação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, que investiga as ligações do contraventor com agentes públicos e privados. A previsão é de que ela termine dia 4 de novembro, mas há dois requerimentos propondo prazos diferentes. A base do governo quer mais 48 dias […]
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Será decidido nesta quarta-feira (31) o prazo de prorrogação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, que investiga as ligações do contraventor com agentes públicos e privados. A previsão é de que ela termine dia 4 de novembro, mas há dois requerimentos propondo prazos diferentes.
A base do governo quer mais 48 dias de trabalho, ou seja, até o recesso de fim de ano. O grupo chamado “independente”, integrado pelos membros da CPMI que não fazem parte da base do governo, defende a prorrogação por 180 dias para que sejam investigadas empresas do esquema que foram recém-descobertas. Quem apresentar antes as assinaturas de um terço dos deputados (171) e um terço dos senadores (27) define a prorrogação.
O relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), disse que gostaria de ter os 48 dias para discutir adequadamente seu relatório, mas que pode apresentá-lo imediatamente se não houver prorrogação. “Temos uma movimentação financeira de R$ 84 bilhões. Houve uma quebra de sigilo telefônico importante que está sendo analisada. Há informações contundentes para apresentar”, informou.
Sem acordo
Os líderes partidários na CPMI se reuniram nesta terça-feira (30) para tentar definir o prazo de prorrogação dos trabalhos, mas não houve acordo. Autor de um dos requerimentos de prorrogação apresentado pelos “independentes”, o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) afirmou que a base governista não quer prorrogar os trabalhos da CPI para não avançar nas investigações acerca do destino do dinheiro desviado pela empreiteira Delta. “O prazo pode ser qualquer um desde que seja quebrado o sigilo das empresas que receberam recursos da Delta”, defendeu.
Para o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), a CPMI não poderia ser encerrada sem esclarecer onde foi parar o dinheiro que a empreiteira Delta recebia do Poder Público em obras espalhadas pelo País. “Os dados que obtivemos apontam para uma movimentação financeira superior a R$ 420 milhões, que são dinheiro público, passaram pela Delta, foram lavados em empresas laranjas, e o Brasil, pelo menos por meio da CPI, não vai ficar sabendo qual foi o destino desse dinheiro”, criticou.
Os parlamentares “independentes” decidiram que vão compilar todas as informações obtidas durante as investigações e enviar para o Ministério Público com a sugestão de que ele continue as investigações.
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