Corumbá volta a registrar queimadas com quase 200 focos

Corumbá voltou a registrar queimadas após um período de chuvas e frios. Ao longo do ano, a cidade já contabiliza quase 200 focos, aponta monitoramento da Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Entre os dias 1º de […]

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Corumbá voltou a registrar queimadas após um período de chuvas e frios. Ao longo do ano, a cidade já contabiliza quase 200 focos, aponta monitoramento da Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Entre os dias 1º de janeiro e 04 de maio de 2012, os satélites do INPE identificaram exatos 195 focos de incêndios florestais no município. Num longínquo segundo lugar aparece Porto Murtinho com 28 focos. Ao longo do ano, Mato Grosso do Sul teve 341 focos de queimada neste ano.

Os números de Corumbá deste ano estão bem acima da quantia registrada no mesmo período de 2011, quando entre janeiro e a primeira semana de maio, a cidade teve 46 focos contabilizados pelo INPE. Naquele mesmo período, Mato Grosso do Sul registrou 115 focos.

Cada satélite produz pelo menos um conjunto de imagens por dia. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais processa mais de 100 imagens por dia especificamente para detectar focos de queima da vegetação.

Para os satélites de órbita polar (NOAAs a 800 km de distância, e TERRA e AQUA a 730 km), os trabalhos de validação de campo indicam que uma frente de fogo com cerca de 30 m de extensão por 1 m de largura, ou maior, será detectada. Para os geoestacionários, a 25 mil km de distância, a frente precisa ter o dobro de tamanho para ser localizada.

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