Contra violência no trânsito, população faz passeata pelas ruas do centro

A Caminhada pela Paz no Trânsito, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (19) em Campo Grande, entre às 8h30 e 9h30, na rua padre João Crippa, avenida Afonso Pena, rua 14 de julho e rua Barão do Rio Branco, chamou atenção de quem passava pelas ruas e teve a participação ativa de várias entidades e da […]

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A Caminhada pela Paz no Trânsito, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (19) em Campo Grande, entre às 8h30 e 9h30, na rua padre João Crippa, avenida Afonso Pena, rua 14 de julho e rua Barão do Rio Branco, chamou atenção de quem passava pelas ruas e teve a participação ativa de várias entidades e da população.

Maria Aparecida Feitosa Bezerra, 44 anos, conta que não sabia da iniciativa, mas parou para observar e participar. Ela diz aprovar a manifestação e acredita que é preciso esse tipo de evento para que as pessoas se conscientizem em relação ao trânsito. “Muito boa a iniciativa, principalmente para as pessoas se conscientizarem em relação à violência no trânsito”.

Bezerra que tem uma motocicleta conta que não usa o veículo para ir para o trabalho porque tem medo de enfrentar o trânsito. “Tenho uma moto, mas opto em usar o ônibus para trabalhar. Tenho medo de usar a moto e me machucar. Todo dia vejo um caído nas ruas”, explica.

O cadeirante Jonas Nogueira da Silva que passava pela avenida Afonso Pena também aprovou a manifestação. “È muito bom que haja essas iniciativas. Apenas dessa forma as pessoas passam a ter mais consciência em relação ao outro. Principalmente, em relação ao deficiente físico, visual, ao idoso, que são as pessoas mais vulneráveis”.

O diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Rudel Trindade, lembrou que a Caminhada faz parte de uma série de atividades realizadas esta semana durante o Encontro Nacional de Segurança e Crimes de Trânsito.

Segundo ele, o mais importante foi chamar a atenção das pessoas para a necessidade de um tratamento mais duro quanto aos crimes no trânsito. “É preciso penalizar quem comete crimes ou infrações no trânsito”.

Já o inspetor-superintendente da PRF/MS (Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso do Sul) a reflexão e a conscientização das pessoas sobre o tema é o grande ganho de tudo o que foi feito nesses três dias de evento. “Isso chama a atenção da sociedade e faz as pessoas refletirem sobre o trânsito, o respeito à vida, o respeito ao outro”, finalizou.

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