Comerciantes da Júlio de Castilho vão elaborar carta para resolver queda de faturamento

Com parecer de engenheiro contratado pela associação, comerciantes vão redigir carta apontando soluções para que interdição da avenida não cause mais prejuízos

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Com parecer de engenheiro contratado pela associação, comerciantes vão redigir carta apontando soluções para que interdição da avenida não cause mais prejuízos

Os comerciantes da avenida Julio de Castilho vão se reunir nesta terça-feira (19), às 19h, com a ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) para elaborar um documento que será encaminhado à Secretaria Municipal de Obras. A carta vai apontar soluções para o andamento da revitalização, que está trazendo queda nas vendas, prejudicando empresários locais. Segundo o primeiro secretário da ACICG, Roberto Oshiro, um engenheiro foi contratado para fazer uma análise técnica e informar se as obras podem ser feitas de forma diferente.

De acordo com os comerciantes, a queda no faturamento varia entre 20% e 80%. Muitos reclamam que não houve cumprimentos dos prazos para início das obras, o que fez com que ficassem com mercadoria em estoque, além de contas e salários de funcionários atrasados. Há cerca de um mês representantes da Associação Comercial foram até a região conversar com os lojistas e contrataram um engenheiro para fazer uma análise técnica, para saber se há como a obra ser feita de forma diferente.

“Recebemos bastantes reclamações de empresários descontentes com a falta de informação junto ao poder público. Frente a isso e a queda no faturamento, resolvemos contratar um engenheiro, que já deu um parecer prévio opinando que muitas coisas poderiam ser feitas de forma diferente, como pular etapas, não fazer duas vias de uma só vez, entre outras”, explicou Oshiro.

Comerciantes têm queda nas vendas mesmo antes de interdição em frente das lojas

Empresário locais informaram que todo mundo está com problemas, desde os que estão com obras em frente, até aqueles onde a interdição ainda não chegou. O supermercado Verati e a loja de construções Alpha, por exemplo, já tinham perdido 20% do faturamento antes das obras chegarem. A dona de um restaurante, que veio de Cuiabá para Campo Grande, também amarga prejuízos financeiros por ter aberto o restaurante e, cerca de dois meses depois, a rua em frente ter sido interditada. Ela declarou que se soubesse da interdição antes não teria desperdiçado o Capital de investimento.

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