Cinema de Horror exibe o filme Dr. Fantástico no Centro Cultural
A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) exibe na próxima quarta-feira (07 de novembro), às 18h30, na sala Rubens Corrêa, do Centro Cultural José Octávio Guizzo, o filme “Dr. Fantástico ou Como Aprendi a Parar de me Preocupar e Amar a Bomba”. A exibição faz parte do projeto Cinema (d)e Horror, uma […]
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A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) exibe na próxima quarta-feira (07 de novembro), às 18h30, na sala Rubens Corrêa, do Centro Cultural José Octávio Guizzo, o filme “Dr. Fantástico ou Como Aprendi a Parar de me Preocupar e Amar a Bomba”. A exibição faz parte do projeto Cinema (d)e Horror, uma parceria entre a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e a FCMS. A entrada é gratuita.
O filme “Dr. Fantástico ou Como Aprendi a Parar de me Preocupar e Amar a Bomba” (1964/Reino Unido-USA/93min/16anos) com direção de Stanley Kubrick retrata um general transtornado da Força Aérea Americana ordena um primeiro ataque nuclear contra a União Soviética. Em seguida, o Presidente dos Estados Unidos, seus assessores, os chefes do Estado-Maior e um oficial da Força Aérea Real Britânica tentam interromper os bombardeios para evitar um apocalipse nuclear.
“Quando um general da Força Aérea Norte-Americana decide, em um momento de plena insanidade mental somada as paranóias da guerra fria, ordenar um ataque nuclear a União Soviética por suspeitar que os comunistas estão contaminando os preciosos fluidos corporais do povo americano cabe ao presidente dos Estados Unidos se reunir com seus conselheiros na famosa Guerra, juntamente com o alcoolizado embaixador da União Soviética e o antigo cientista nazista, o Dr. Strangelove”, explica Rodrigo Kruppa, acadêmico de Letras da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, vice-coordenador do projeto e mediador do debate dessa sessão.
“O destino de milhares de pessoas pode ser definido por somente três homens? Onde a extinção da espécie pode ser definida por movimentação política, ou simplesmente ser categorizada como “Os que serão salvos e os que serão deixados”? Será possível que URSS e os Estados Unidos se unam contra o insano general? A máquina do Juízo Final realmente existe ou é somente uma conspiração do Dr. Strangelove?, comenta Rodrigo.
“De longe, o filme é a maior obra anti-bélica já produzida pelo Cinema, além disso, foi escrito depois da tensão mundial pelo confronto entre as superpotências em Cuba, e da intensificação da Guerra Fria, Stanley Kubrick produz uma comédia negra como resposta aos temores apocalípticos da década de cinqüenta e princípio dos anos sessenta. O que ele mostrou, não foram seres humanos submetidos às máquinas, mas a tecnologia submetida à irracionalidade das pessoas, especialmente dos militares. Este relato em torno de uma guerra nuclear é uma das mais mordazes sátiras rodadas na história do cinema.”, finaliza Rodrigo.
O Cinema d(e) Horror está em seu 5º ano, sendo administrado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPP) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, através da professora doutora Rosana Cristina Zanelatto Santos, Carol Sartomen, Mestra em Estudos de Linguagem pela UFMS e Rodrigo Kruppa, acadêmico do curso de Letras da UFMS.
Geralmente tem duas exibições mensais e conta com a participação de graduandos e mestrandos da área de Letras da UFMS ou convidados especiais para as exibições e debates de filmes que tratam da categoria “Horror” no plano das artes, contando também com a participação da sociedade campo-grandense. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3317-1795 ou no Centro Cultural José Octávio Guizzo que fica localizado na rua 26 de Agosto, 453, entre as ruas Calógeras e a 14 de Julho.
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