Cinema d(e) Horror apresenta o filme “As Margaridas”
A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul exibe nesta quarta-feira (17 de outubro), às 18h30, na sala Rubens Corrêa, do Centro Cultural José Octávio Guizzo, o filme “As Margaridas”. A exibição faz parte do projeto Cinema (d)e Horror, uma parceria entre a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e a FCMS. […]
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A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul exibe nesta quarta-feira (17 de outubro), às 18h30, na sala Rubens Corrêa, do Centro Cultural José Octávio Guizzo, o filme “As Margaridas”. A exibição faz parte do projeto Cinema (d)e Horror, uma parceria entre a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e a FCMS. A entrada é gratuita.
O filme “As Margaridas” (1966/Tchecoslováquia/74min/12anos) retrata o anarquismo feminista e cores berrantes. Inexistem espaço e tempo na fábula psicodélica da diretora tcheca Vera Chytilová, O filme trabalha sobre uma metáfora feminista centrada em duas entidades anarquistas interpretadas por Marie Cesková e Jitka Cerhová.
“Transcorrendo numa sequencia absurda de lineamentos interligados por elipses provocadas pelos próprios personagens, todas a partir de atos propositalmente banais, como a queda de um candelabro, o esvoaçar de uma coroa de flores. O filme constrói uma reflexão imagética que vai percorrer os questionamentos mínimos sobre política, existência e o lugar do ser humano em um mundo conturbado por mudanças drásticas em um cenário confuso e de posicionamento intelectual ambíguo”, explica Felipe Martins, acadêmico de Letras da Universidade Católica Dom Bosco e mediador do debate dessa sessão.
“Na primeira cena do filme, as protagonistas chegam a uma conclusão: o mundo está “estragado” e, por isso, elas podem portar-se mal. Este primeiro diálogo é o mote para tudo o que se passa a seguir, a justificação para as ações que as duas personagens levam a cabo. Com uma postura de meninas mimadas, as duas jovens protagonistas do filme exprimem, com a sua rebeldia, sempre num tom de travessura, desespero e revolta contra as regras sociais estabelecidas que regem um mundo, ele próprio, desesperado e sem sentido”, comenta Felipe.
“O filme é enquadrado, no início e no final, por imagens de guerra e explosões que dão, desde logo, uma dimensão política às ações das personagens, que seduzem homens mais velhos levando-os a pagarem-lhes faustosas refeições e, depois, mandando-os embora; ateiam fogo ao seu próprio quarto; e agem como loucas na rua, entre outras maluquices sem sentido aparente. O filme acaba por ser uma divertida paródia a certas noções, como a noção trabalho e de amor, que estão na base da organização da sociedade e, ainda, à imagem e ao papel da mulher numa sociedade que constrange a expressão individual”, finaliza o mediador.
O Cinema d(e) Horror está em seu 5º ano, sendo administrado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPP) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, através da professora doutora Rosana Cristina Zanelatto Santos, Carol Sartomen, Mestra em Estudos de Linguagem pela UFMS e Rodrigo Kruppa, acadêmico do curso de Letras da UFMS.
Geralmente tem duas exibições mensais e conta com a participação de graduandos e mestrandos da área de Letras da UFMS ou convidados especiais para as exibições e debates de filmes que tratam da categoria “Horror” no plano das artes, contando também com a participação da sociedade campo-grandense.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3317-1795 ou no Centro Cultural José Octávio Guizzo que fica localizado na rua 26 de Agosto, 453, entre as ruas Calógeras e a 14 de Julho.
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