Cigcoe e Força Tática lançam bomba e dispersam manifestantes do Aero Rancho

Manifesto ocorreu para cobrar instalação de redutores de velocidade e lombada eletrônica. Moradores encaminharam ofício para a Agetran em setembro, mas até agora não foram atendidos. Próximo ao local do protesto um menino morreu atropelado no dia 12 desse mês.

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Manifesto ocorreu para cobrar instalação de redutores de velocidade e lombada eletrônica. Moradores encaminharam ofício para a Agetran em setembro, mas até agora não foram atendidos. Próximo ao local do protesto um menino morreu atropelado no dia 12 desse mês.

A Cigcoe e Força Tática lançaram bombas de efeito moral, e, dispersaram os manifestantes do bairro Aero Rancho, durante protesto no início da noite desta sexta-feira (14), onde o menino Weslley Menezes, de 10 anos, morreu atropelado nesta quarta-feira (12), na avenida Ernesto Geisel, esquina com a rua Thyrson de Almeida em Campo Grande.

A própria Polícia Militar repassou informações da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), para que a comunidade forme uma comissão que será recebido pelo chefe de Fiscalização de Trânsito, Carlos Guarini na próxima segunda-feira (17).

Cerca de 100 moradores do Aero Rancho se reuniram no início da noite desta sexta-feira (14) no cruzamento, onde a criança morreu atropelada nesta quarta-feira (12) para pedir por um redutor de velocidade no local, que é de fluxo intenso de crianças.

Na região, existem uma escola estadual e dois Ceinfs (Centro de Educação Infantil) e, por isso, a preocupação dos pais das crianças aumentou após o acidente fatal. Antes da morte de Weslley, entretanto, as famílias já tinham protocolado um ofício na Agetran pedindo sinalização e um redutor de velocidade. Eles prometem alimentar o fogo da barreira até a chegada do prefeito Nelson Trad Filho ou de Rudel Trindade, da Agetran, prometendo a instalação de um redutor de velocidade.

“Protocolamos o pedido no dia 17 de agosto deste ano e nos responderam só no dia 21 de setembro”, disse Kedma Christina Moraes.

Na resposta, assinada pelo diretor presidente da Agetran, Rudel Trindade, a Agência informou que “estava estudando a possibilidade de instalação de redutor de velocidade adequado para a localidade”.

Lígia Menezes, mãe de Weslley, disse que estava na faixa de pedestres aguardando oportunidade para atravessar no dia do acidente, mas que o menino soltou a mão dela. “Aqui sempre foi assim, a gente está na faixa e tem que esperar o carro passar par a gente passar. Eu estava aguardando, mas meu filho soltou da minha mão e atravessou”.

Ela conta que mesmo após a batida, a mulher que dirigia o carro não freou. “Não era o marido dela quem dirigia, era ela e ela não freou, nem parou para ver o que tinha acontecido”.

A mãe lamenta a perda do filho mais velho, que deixou três irmãos. “Eu não pude fazer nada para salvar meu filho, mas com uma sinalização aqui a gente pode evitar que isso aconteça de novo”.

Equipes da Polícia Militar estão no local acompanhando a manifestação.

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